São já conhecidos os valores “oficiais” de pesagem referentes à recolha de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (EEE) angariados pela nossa escola no âmbito da nossa participação no Concurso Escola Electrão, iniciativa promovida pela Amb3E (Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos). 1900 kg é, segundo a Valor Ambiente, o total acumulado nas quatro recolhas de resíduos de EEE realizadas pela Resatlântico nos dias 20, 22, 24 e 27 de Abril na nossa escola.
Surpresos? Nós também. Para começar pelos valores de pesagem estranhamente tão... "redondos" apresentados nas guias de acompanhamento de resíduos, valores sempre arredondados à dezena, contrariando um dos lemas desta campanha “Aqui todos os quilos contam”. Outro aspecto no mínimo curioso é o facto das recolhas terem vindo progressivamente a “encolher”: dia 20 de Abril 660 kg, dia 22 de Abril 500 kg, dia 24 de Abril 440 kg e dia 27 de Abril 300 kg. Esta variação na taxa de recolhas nada teria de surpreendente não fosse o facto da primeira recolha ter sido considerada a mais elevada, facto no mínimo estranho se tivermos em conta que nesse dia os funcionários da Resatlântico apenas levaram televisões deixando todos os demais resíduos de EEE para uma próxima recolha – os próprios admitiram que por se tratar da primeira escola da Região em que realizavam este tipo de recolha não estavam preparados (vá-se lá saber porquê) para transportar tantos equipamentos.
Ora, quem como nós vive nesta escola o seu dia-a-dia pôde nessa semana constatar que aquando da segunda e terceira recolhas tínhamos pelo menos o dobro da quantidade de resíduos de EEE que foram recolhidos pelos funcionários da Resatlântico no primeiro dia. Mais, apenas a partir das segunda, terceira e última recolhas foram depositados no nosso “ponto electrão” os chamados “monstros” (máquinas de lavar, fogões, frigoríficos, etc.). Que explicação então para o decréscimo nos valores das pesagens?!
Desta situação demos imediato conhecimento à Amb3E e Resatlântico, conscientes de que tal não alterará rigorosamente nada – pior seria se alterasse, o que só viria atestar a “falta de rigor” verificada –, mas apenas com o intuito de que saibam que nós não estamos propriamente “a dormir”.
A verdade é que os nossos alunos e todos quantos se empenharam nesta campanha acabam por sair defraudados desta situação, não pelo facto de eventualmente deixarmos de ganhar um prémio, mas antes pelo sentimento claro de que fomos injustiçados. Conclusão: a seriedade com que encarámos este concurso não foi, infelizmente, minimamente correspondida. A todos (alunos, funcionários, encarregados de educação, docentes e até vizinhos da escola) quantos emprestaram a sua colaboração a esta iniciativa o nosso profundo agradecimento.
PS: O atraso de cinquenta minutos (!) protagonizado por um dos responsáveis da Amb3E, aquando de uma palestra levada a cabo na nossa escola, não pressagiava já nada de bom.
Surpresos? Nós também. Para começar pelos valores de pesagem estranhamente tão... "redondos" apresentados nas guias de acompanhamento de resíduos, valores sempre arredondados à dezena, contrariando um dos lemas desta campanha “Aqui todos os quilos contam”. Outro aspecto no mínimo curioso é o facto das recolhas terem vindo progressivamente a “encolher”: dia 20 de Abril 660 kg, dia 22 de Abril 500 kg, dia 24 de Abril 440 kg e dia 27 de Abril 300 kg. Esta variação na taxa de recolhas nada teria de surpreendente não fosse o facto da primeira recolha ter sido considerada a mais elevada, facto no mínimo estranho se tivermos em conta que nesse dia os funcionários da Resatlântico apenas levaram televisões deixando todos os demais resíduos de EEE para uma próxima recolha – os próprios admitiram que por se tratar da primeira escola da Região em que realizavam este tipo de recolha não estavam preparados (vá-se lá saber porquê) para transportar tantos equipamentos.
Ora, quem como nós vive nesta escola o seu dia-a-dia pôde nessa semana constatar que aquando da segunda e terceira recolhas tínhamos pelo menos o dobro da quantidade de resíduos de EEE que foram recolhidos pelos funcionários da Resatlântico no primeiro dia. Mais, apenas a partir das segunda, terceira e última recolhas foram depositados no nosso “ponto electrão” os chamados “monstros” (máquinas de lavar, fogões, frigoríficos, etc.). Que explicação então para o decréscimo nos valores das pesagens?!
Desta situação demos imediato conhecimento à Amb3E e Resatlântico, conscientes de que tal não alterará rigorosamente nada – pior seria se alterasse, o que só viria atestar a “falta de rigor” verificada –, mas apenas com o intuito de que saibam que nós não estamos propriamente “a dormir”.
A verdade é que os nossos alunos e todos quantos se empenharam nesta campanha acabam por sair defraudados desta situação, não pelo facto de eventualmente deixarmos de ganhar um prémio, mas antes pelo sentimento claro de que fomos injustiçados. Conclusão: a seriedade com que encarámos este concurso não foi, infelizmente, minimamente correspondida. A todos (alunos, funcionários, encarregados de educação, docentes e até vizinhos da escola) quantos emprestaram a sua colaboração a esta iniciativa o nosso profundo agradecimento.
PS: O atraso de cinquenta minutos (!) protagonizado por um dos responsáveis da Amb3E, aquando de uma palestra levada a cabo na nossa escola, não pressagiava já nada de bom.
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