Decorreu ontem, promovida pelo Grupo Disciplinar de Ciências da nossa escola, uma saída de campo subordinada ao tema: Vulcanismo da Madeira. A realização desta iniciativa, direccionada aos alunos de 7.º ano de escolaridade, estava já prevista para o segundo período do ano lectivo mas as condições climatéricas que se fizeram sentir à data prevista para a sua realização obstaram a que tal acontecesse.
Participaram nesta saída de campo, que teve início logo pela manhã, cerca de trinta alunos daquele nível de ensino – alguns não puderam estar presentes por estarem envolvidos nas diversas actividades do desporto escolar. A saída da escola aconteceu por volta das 09h00 rumo à Bica da Cana, no Paúl da Serra, o principal centro emissor das escoadas lávicas que originaram aquele planalto e onde se podem encontrar algumas das rochas mais recentes da ilha, com apenas 6.500 anos.
Mas nem só de vulcanismo se falou ao longo desta saída de campo. Os professores intervenientes foram sublinhando durante as diversas etapas da visita diversas particularidades da orografia da Madeira que, à semelhança das paisagens geológicas das demais ilhas vulcânicas, resultam da acção conjunta do vulcanismo e erosão – o que é construído pelo primeiro é destruído pela segunda. Este aspecto foi fundamental para que os alunos percebessem que a ilha de Porto Santo, por exemplo, é muito mais antiga do que a da Madeira – a "ilha dourada" emergiu há aproximadamente 8 M.a. enquanto que a Madeira é de formação bem mais recente, tendo emergido há "apenas" 5 M.a. O relevo mais erosionado de Porto Santo pode ser assim interpretado como "rugas" que atestam a sua formação mais antiga. A importância do maciço vulcânico central – perfeitamente visível da Bica da Cana – na determinação do clima da ilha foi outro dos aspectos abordados na primeira paragem.
Depois, estudantes e professores desceram o planalto rumo à Lombada dos Marinheiros onde puderam visualizar "in loco" alguns vestígios de vulcanismo explosivo, como os diversos piroclastos (cinzas, lapilli e bombas) bem como, mais à frente, a orientação e inclinação de algumas escoadas lávicas, aspectos que, quando bem analisados, poderão ajudar a determinar a localização do cone vulcânico. A saída de campo terminou no miradouro do precipício sobranceiro ao Paúl do Mar, local onde os alunos puderam visualizar outras manifestações de vulcanismo como a complexa rede de filões que sustenta aquelas escarpas e os cones de deslizamento a montante do Paúl do Mar. E porque já se fazia tarde – os ponteiros do relógio aproximavam-se da 13h00 – a saída de campo teve mesmo que ficar por aqui pois era tempo de regressar à escola.
Participaram nesta saída de campo, que teve início logo pela manhã, cerca de trinta alunos daquele nível de ensino – alguns não puderam estar presentes por estarem envolvidos nas diversas actividades do desporto escolar. A saída da escola aconteceu por volta das 09h00 rumo à Bica da Cana, no Paúl da Serra, o principal centro emissor das escoadas lávicas que originaram aquele planalto e onde se podem encontrar algumas das rochas mais recentes da ilha, com apenas 6.500 anos.
Mas nem só de vulcanismo se falou ao longo desta saída de campo. Os professores intervenientes foram sublinhando durante as diversas etapas da visita diversas particularidades da orografia da Madeira que, à semelhança das paisagens geológicas das demais ilhas vulcânicas, resultam da acção conjunta do vulcanismo e erosão – o que é construído pelo primeiro é destruído pela segunda. Este aspecto foi fundamental para que os alunos percebessem que a ilha de Porto Santo, por exemplo, é muito mais antiga do que a da Madeira – a "ilha dourada" emergiu há aproximadamente 8 M.a. enquanto que a Madeira é de formação bem mais recente, tendo emergido há "apenas" 5 M.a. O relevo mais erosionado de Porto Santo pode ser assim interpretado como "rugas" que atestam a sua formação mais antiga. A importância do maciço vulcânico central – perfeitamente visível da Bica da Cana – na determinação do clima da ilha foi outro dos aspectos abordados na primeira paragem.
Depois, estudantes e professores desceram o planalto rumo à Lombada dos Marinheiros onde puderam visualizar "in loco" alguns vestígios de vulcanismo explosivo, como os diversos piroclastos (cinzas, lapilli e bombas) bem como, mais à frente, a orientação e inclinação de algumas escoadas lávicas, aspectos que, quando bem analisados, poderão ajudar a determinar a localização do cone vulcânico. A saída de campo terminou no miradouro do precipício sobranceiro ao Paúl do Mar, local onde os alunos puderam visualizar outras manifestações de vulcanismo como a complexa rede de filões que sustenta aquelas escarpas e os cones de deslizamento a montante do Paúl do Mar. E porque já se fazia tarde – os ponteiros do relógio aproximavam-se da 13h00 – a saída de campo teve mesmo que ficar por aqui pois era tempo de regressar à escola.
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