domingo, 3 de fevereiro de 2008

LÂMPADAS QUE GASTAM MAIS PASSARÃO A CUSTAR MAIS

A partir de Março, as lâmpadas que consumam mais energia vão subir de preço em Portugal, através de uma taxa aprovada pelo Governo. Mas não haverá contrapartida para as que são mais amigas do ambiente. O Governo quer incentivar a utilização racional de energia e, por isso, criou uma taxa a acrescentar ao preço das lâmpadas mais "gastadoras" em termos energéticos. O valor da taxa - que entra em vigor em Março, varia entre os 0,41 euros, no caso das lâmpadas incandescentes de utilização genérica com potência entre 15 watts (W) e 200 W, e os 6,77 euros no caso das lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão sem iodetos, geralmente utilizadas na iluminação urbana e industrial, com potência entre 50 W e 1000 W, indica a Lusa. Ficam isentas as lâmpadas incandescentes reflectoras, de calote, de construção reforçada e de utilização em frigoríficos, fornos e micro-ondas; também as lâmpadas fluorescentes tubulares e as de halogéneo, por ainda não existir uma alternativa de alta eficiência energética.
A iluminação representa, em termos médios, cerca de 12% do consumo de energia eléctrica doméstico e 20% nos serviços. Poupar no consumo em iluminação torna-se um potencial a explorar no âmbito da Estratégia Nacional para a Energia e dos compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto, considera o Governo, que aprovou recentemente a criação desta taxa. O suplemento visa, por um lado, compensar os ónus que a utilização de tais lâmpadas impõem ao ambiente e, por outro, estimular o cumprimento dos objectivos nacionais em matéria de emissões de dióxido de carbono (CO2), refere o decreto-lei a que a Lusa teve acesso. A receita obtida irá reverter para o Fundo de Carbono, criado por Portugal no âmbito das suas obrigações decorrentes do Protocolo de Quioto, e para o Fundo de Eficiência Energética.


3 comentários:

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Nada mais justo que se pague mais por uma lâmpada que consome muito mais.

Boa semana

Anónimo disse...

Ainda assim julgo que é um aumento muito pouco significativo (aumenta-se tanta coisa neste país!)
Pessoalmente advogo que o aumento do preço das lâmpadas "inacandescentes" teria de ser superior, por forma a tornar as de eficiência energética classe A suficientemente competitivas com as primeiras.
Caso contrário... nada feito. Quer se queira quer não existe ainda muita gente pouco sensível a estas questões e, na hora de comprar, o que conta é o preço.

Anónimo disse...

Aprendi muito