quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

OBRIGADO ESTRANHO - AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI (parte II)

Parte II

O Sol já ia alto quanto Pterodrómia finalmente acordou. Abriu primeiro um olho e depois o outro, como que querendo certificar-se de que estava realmente em casa. Ao seu lado Gon-Gon encontrava-se ainda imerso num sono profundo ressonando ruidosamente. A jovem fêmea levantou-se cuidadosamente do seu leito – não queria acordar Gon-Gon que ainda recuperava do esforço dispendido na grande travessia –, ajeitou as penas cinzento-escuras das asas com o bico cor de carvão e espreitou à janela. Estava um lindo dia no ilhéu. As cagarras esvoaçavam em voo rasante sobre o mar à caça de pequenos peixes, num espectáculo apreciado por muitos mas nada do agrado dos da sua espécie. “Malditas cagarras!” – pensou Pterodrómia amaldiçoando as rivais que tanto lhes dificultavam a vida, competindo pelos melhores lotes de terreno do ilhéu e pelo alimento.
O estômago composto da jovem fêmea roncava implorando por comida. Pterodrómia sabia o quão arriscado poderia ser aventurar-se à procura de alimento em pleno dia. Desde juvenil ouvira histórias de desagradáveis encontros dos da sua espécie com gaivotas-de-patas-amarelas, ou mesmo cagarras, que haviam terminado mal, invariavelmente para o mesmo lado. Mas a fome apertava cada vez mais e Pterodrómia, não tanto por si mas mais pelo bebé, decidiu arriscar. Alongou as asas e lançou-se escarpa abaixo tomando um percurso alternativo que lhe havia sido ensinado pelo pai quando, ainda juvenil, participara numa pescaria em busca de alimento para o seu irmão recém-nascido. Em pleno voo, o vento de encontro ao seu rosto e o ar salgado a penetrar-lhe nas narinas conferiam à esbelta fêmea uma sensação única de liberdade. No entanto, Pterodrómia foi invadida por um sentimento estranho de que algo mudara na paisagem. Deve ser da fome – pensou, sacudindo os pensamentos da sua mente.
À medida que se aproximava da superfície do mar conseguia distinguir lá em baixo, através da água translúcida, um cardume de castanhetas pretas que pululavam naquelas águas. Num gesto de habilidade inata Pterodrómia rompeu a água em direcção ao cardume emergindo logo à frente com uma grande castanheta estrebuchante presa pelo seu forte bico. Satisfeita com o seu desempenho, deu meia volta e retornou a casa.
Chegada ao lar verificou que o seu companheiro ainda dormia. A jovem dona de casa preparou minuciosamente a mesa e chamou Gon-Gon para a refeição. “Acorda mandrião”, ordenou a jovem fêmea, com a vocalização característica da sua espécie. Gon-Gon escancarou o bico soltando um enorme bocejo e, esticando preguiçosamente as asas, ripostou: “Bom dia querida. Vejo que foste às compras” retorquiu, com um sorriso maroto.
Com a moela aconchegada pela retemperante refeição o jovem casal esperou pelas últimas horas de luz do dia para realizar a habitual ronda pela colónia, desta vez com a particularidade de irem revisitar amigos e saciar as saudades dos recantos do velho ilhéu – pelo menos assim pensavam. Logo que o manto escuro da noite desceu sobre a pequena ilha puseram-se a caminho. Ainda mal haviam iniciado o voo e logo se aperceberam de que algo estranho se passava com alguns elementos da colónia. Apesar dos estridentes chamamentos poucos foram os procelarídeos que os retribuíram, ainda que lá longe ouvissem um ou outro ripostar semelhante a um lamento, como que prenunciando uma qualquer desgraça. Decidiram efectuar um voo rasante e puderam então constatar que muitas das casas dos seus amigos e vizinhos haviam sido destruídas. “Onde estão todos?” perguntava nervosa e insistentemente Pterodrómia a Gon-Gon, pergunta para a qual o jovem macho também ansiava por resposta. Dirigiram-se então até à casa dos pais de Pterodrómia situada na vertente Este do planalto sul do ilhéu. Temendo o pior, a ausência de resposta aos seus chamamentos, a jovem fêmea logo encetou uma frenética actividade vocal gritando “Papá! Mamã!” que, para sossego de Pterodrómia – e obviamente também de Gon-Gon – logo foi retribuída pela vocalização grave do senhor Freire, o pai de Pterodrómia.
À medida que se aproximava da entrada o imponente macho, sacudindo a ponta da asa, apressou-se a tranquilizar o jovem casal: “calma rapazes, está tudo bem connosco”, sossegou-os, envolvendo a filha nas suas longas asas. “O que é que se passou aqui senhor Freire? O que significa tudo isto?” disparou Gon-Gon não conseguindo disfarçar o pânico que alimentava o seu coração aos pulos. Pela primeira vez na sua vida o jovem macho procelariforme experimentava o medo e sentia-se impotente face às tentativas de o dominar. Sentia medo só de pensar na possibilidade de perder Pterodrómia e o seu filho; sentia medo daquela ameaça, seja lá o que ela fosse. “Uma pergunta de cada vez rapaz” replicou o senhor Freire enquanto, já no interior da espaçosa sala, se acomodavam a um canto. “Infelizmente esta situação não é propriamente novidade para os membros mais velhos da colónia. O que aconteceu é que na nossa ausência os coelhos nos usurparam as casas destruindo tudo à sua passagem. É algo com que os da nossa espécie têm de aprender a viver, ainda que tal muito nos custe” esclareceu, sorvendo um gole de chá entretanto servido pela mãe de Pterodrómia. Sem se deter: “Tudo começou há muitos anos atrás quando o Homem aqui chegou trazendo consigo alguns animais como os coelhos, as cabras ou os murganhos. Os meus pais contaram-me esta história, que lhes fora transmitida pelos seus pais e que, agora, incumbe-me transmitir a vocês” disse, com ar muito circunspecto, logo prosseguindo o seu raciocínio: “Nesses tempos a nossa espécie prosperava por todas as ilhas das Desertas e até nas grandes ilhas (Madeira e Porto Santo). Depois, bem, depois as cabras, os murganhos e os coelhos ocuparam o nosso nicho ecológico e a nossa população foi diminuindo progressivamente até ficarmos circunscritos a este pequeno ilhéu” rematou, num tom grave e sério denunciador do seu desalento.Gon-Gon e Pterodrómia ouviam atentamente, de olhos esbugalhados, as palavras do líder da colónia. Sabiam que a sobrevivência dos da sua espécie no ilhéu nunca fora fácil. Estavam porém longe de imaginar que os seus antepassados houvessem atravessado tamanhas dificuldades. Sim, sabiam que os mamíferos, principalmente os coelhos, não eram companhia de se fiar mas, daí até quase dizimarem a sua espécie?! “Como se já não nos bastasse a competição das outras aves rivais” pensou Gon-Gon. Contudo o jovem macho recusava-se a baixar as asas. Gon-Gon não iria assistir impavidamente, de asas cruzadas, ao desaparecimento da sua espécie. Alguma coisa poderia concerteza ser feita para evitar essa catástrofe. Agora que já sabia o que se passava, agora que já conhecia a raiz do problema, agora que já ultrapassara o medo inicial, o jovem macho estava decidido a agir. Ainda não sabia como, sabia apenas que estava determinado a fazer algo e que quando assim era nada nem ninguém o conseguia demover. “Tenho um filho a caminho e faço questão de ver os meus netos” disse, decidido, para com as suas penas.
(Continua...)

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

OBRIGADO ESTRANHO - AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI (Parte I)

Tal como havíamos prometido, e depois do retemperante (e merecido) descanso natalício, somos hoje a divulgar um primeiro excerto da "obra" Obrigado estranho - as palavras que nunca te direi, trabalho que, recordamos, valeu à nossa aluna Jéssica Garcês o primeiro lugar no Concurso SOS Freira do Bugio.
Obrigado estranho – as palavras que nunca te direi é uma original história de ficção sobre uma ave endémica da Madeira ameaçada, a Freira do Bugio (Pterodroma feae). Com um razoável nível de rigor científico esta "obra" junta ingredientes como o humor, a tragédia, a acção e uma pitada de romance, abordando a problemática da conservação da espécie, vista da perspectiva de um jovem macho procelarídeo.
Aqui vai o primeiro de cinco "capítulos" da história...

A nossa história passa-se algures em pleno Atlântico norte, num pequeno ilhéu situado a uma latitude de 32° 23' 03'' N, decorre o ano de 2006. Gon-Gon, o protagonista da nossa história, é um jovem macho da família dos Procelaridae recém-chegado de uma longa jornada em pleno mar alto.
Há já cerca de seis meses que Gon-Gon e a sua companheira, Pterodrómia, vagueiam pelo oceano em busca de uma vida melhor. Os tempos difíceis (a que alguns chamam de crise) fizeram-nos emigrar para outras paragens mas, de seis em seis meses, fazem questão de regressar a casa para rever família e amigos. Partiram juntos, ainda namorados, acompanhados dos zelosos pais de Pterodrómia e mais um grupo de amigos rumo ao mar alto.
O regresso a casa do jovem casal é marcado pelo natural cansaço da viajem, atenuado porém pela expectativa de reverem familiares e a terra que os viu nascer. Mas outros motivos maiores explicam a felicidade reinante no jovem casal. É que Pterodrómia tem engordado muito nos últimos tempos (mais de dez gramas!) o que, aliado aos desejos súbitos de camarão e polvo à sobremesa, bem como outros excêntricos hábitos alimentares, confirmaram as suspeitas de Gon-Gon: ia ser pai! Pterodrómia tentara comunicar-lhe o facto mais cedo mas o jovem Gon-Gon, distraído como sempre, não conseguira ler nas entrelinhas a mensagem da companheira. Agora tudo fazia sentido! As insinuações de Pterodrómia, num final de dia em que juntos tomavam banhos de Sol boiando em pleno mar alto. Pterodrómia dissera-lhe que estava com um “pequeno atraso”. Na altura o jovem macho, recostado nas ondas a ler as notícias do dia numa nuvem disforme, estava longe de perceber o que a namorada lhe pretendia dizer. Limitara-se apenas a acenar a cabeça e a afirmar displicentemente “certo querida, vamos já ter ao restaurante para o jantar combinado com os teus pais. Mas olha que ou muito me engano ou estás equivocada. Não estamos nada atrasados”. Como pudera ser tão ignorante, questionava-se agora.
Era já noite alta quando chegaram a casa. Marcaram o voo de regresso para as últimas horas do dia para evitar o indesejável encontro com as desagradáveis gaivotas-de-patas-amarelas e outra vizinhança de reputação duvidosa que recentemente se instalou no ilhéu. Gon-Gon quisera estabelecer-se na Deserta Grande mas, por causa dos familiares e amigos, todos eles ali residentes, acabaram por permanecer na terra natal.
O silêncio da noite era apenas quebrado pelo zumbir do vento a embater contra a grande enseada. Não obstante o Verão estar à porta o vento soprava impiedoso. Despediram-se dos parceiros de jornada e dirigiram-se a casa, uma imponente cavidade mandada escavar por Gon-Gon antes da partida, com dois metros de largura e um de profundidade, lá bem no cimo da escarpa mais alta do ilhéu. Pterodrómia bem tentara convencer o companheiro de que não precisavam de uma casa tão grande mas, nestas coisas, o orgulho de Gon-Gon acabava sempre por levar a melhor. “Tenho de pensar na nossa descendência, querida”, ripostara então o jovem macho em tom altivo. “Não queres que vá morar com os teus pais, pois não?” Pterodrómia nem se atrevera a rebater as palavras do companheiro. Conhecia perfeitamente a opinião de Gon-Gon em relação aos seus progenitores e não queria alimentar discussões. Afinal, reconhecia, bem lá no fundo, que os seus pais, principalmente a mamã, eram especialistas em provocar Gon-Gon com questões impertinentes do género: “Quais são as suas intenções para com a nossa filha? Será você capaz de sustentá-la e aos nossos netos?; Diga-nos lá, você não tem vícios, pois não?” intervenções que invariavelmente acabavam por tirar Gon-Gon do sério. Hoje, com um bebé a caminho, Pterodrómia congratulava-se pela opção perspicaz do companheiro.
Gon-Gon entrou primeiro, inspeccionou minuciosamente a sala e, não notando quaisquer sinais indicadores da presença de indesejáveis inquilinos – o seu receio maior era que na sua ausência as cagarras lhes tivessem tomado a residência de assalto – acenou a Pterodrómia para que entrasse. A futura mamã entrou cambaleante, com uma asa a apoiar as costas, logo reclinando-se no sofá a um canto. Gon-Gon desfez as malas enquanto Pterodrómia retemperava o fôlego. Por entre a penumbra o jovem macho pôde ver-lhe as faces alvas como a espuma das marés; as manchas cinzento-escuras em torno dos olhos conferiam-lhe um efeito de beleza única que nenhuma maquilhagem do mundo seria capaz de igualar, pensou. Naquele momento Gon-Gon sentia-se o macho mais afortunado da sua espécie, afinal era o companheiro da fêmea mais bela e dócil das cerca de centena e meia que integravam a colónia. Suspirou de felicidade e tomou gentilmente nas suas asas a sua bela, entretanto adormecida, transportando-a até à cama. Aconchegou-a entre os lençóis de gramíneas e deixou-se também ele cair nos braços de Morfeu.

(Continua...)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

«NÃO DÊS TAMPA. DÁ TAMPINHAS» JÁ ULTRAPASSOU OS 100 LITROS!

Iniciada no princípio deste ano lectivo, a iniciativa Não dês tampa. Dá tampinhas, campanha de recolhas de tampinhas de plástico promovida pelo Clube Eco da nossa Escola, excedeu já os vinte “tampões” (garrafões de água de 5 litros) daqueles resíduos. Vinte e um “tampões”, para sermos mais exactos, foram já recolhidos durante o período findo. E, ao que sabemos, a principal dificuldade com que se deparam neste momento os responsáveis daquele clube de actividades de enriquecimento curricular prende-se exactamente com a falta de garrafões de água com os quais são confeccionados os referidos recipientes de recolha. Por isso, se queres colaborar, para além das indispensáveis tampinhas, os dinamizadores da iniciativa agradecem também a entrega de garrafões (vazios) de água. Nunca é de mais recordar que as tampinhas recolhidas serão posteriormente entregues à Associação Tampa Amiga para reciclagem, revertendo aqueles resíduos em material ortopédico (cadeiras de rodas e outro material) para uma instituição a indicar posteriormente. Por isso, não te esqueças, não dês tampa ao ambiente e à solidariedade. Dá tampinhas!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

AGORA, QUE VENHA O PAI NATAL…

Ponto parágrafo.
O primeiro período já terminou. Agora, para alunos e professores é tempo de merecido repouso. Nós por cá também vamos de férias (melhor dizendo, “de interrupção lectiva”) mas, antes, queríamos dar a conhecer, tal como aqui havíamos prometido, alguns dos excelentes trabalhos natalícios desenvolvidos por alunos, funcionários e docentes da nossa escola. Desde árvores da Natal, lapinhas, presépios a enfeites natalícios, tudo com base na reciclagem e reutilização de materiais, trabalhos que, reiteramos, consideramos dignos de uma autêntica Eco-mostra natalícia.
E o primeiro "cartão de visita" apresenta-se-nos logo à entrada do edifício escolar: uma imponente árvore de Natal 100% ecológica, um trabalho muito na onda do contemporâneo dinamizado pelos docentes de Educação Visual e Tecnológica e respectivos alunos. Grupo de Educação Visual e Tecnológica que, acrescente-se, é também “culpado” da elaboração de grande parte dos belos enfeites patentes na escola, tudo 100% reutilizado, como atestam as imagens. Já o Grupo Disciplinar de Língua Portuguesa e a equipa de Dinamização da Biblioteca contribuiram com uma fantástica exposição de trabalhos de alunos do 2.º e 3.º Ciclos sobre a tradicional lapinha madeirense, enquanto a docente e alunos do Clube Vivarte emprestaram a sua criatividade ao presépio situado no átrio da escola. Outros muitos contributos haveriam a mencionar mas, como concerteza hão-de perceber, tal é humanamente impossível aqui pelo que, sugerimos,
o melhor mesmo é dar um “saltinho” à Francisco Barreto e constatar in loco esta verdadeira Eco-mostra.
E porque já estamos de abalada, não nos queríamos retirar sem antes desejarmos a todos quantos visitam este nosso humilde espaço um excelente Natal e votos de um fantástico 2009. Que no próximo ano mais consciências despertem para a problemática da sustentabilidade do nosso planeta. Agora, que venha o pai natal…

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

ÁRVORE DE NATAL ECOLÓGICA DO CLUBE ECO - JÁ “CHEIRA” A NATAL!

Por cada recanto – em cada esquina, em cada parede – os sinais da época natalícia já se fazem sentir pela nossa escola. Desde as tradicionais lapinhas madeirenses, enfeites natalícios, aos presépios, tudo (ou quase) na escola exala já o “aroma” natalício. Trabalhos de grande qualidade, alicerçados na enorme criatividade de alunos, funcionários, encarregados de educação e professores que emprestam à escola um colorido diferente e aquele calor natalício que, julgamos, merecem ser partilhados com quem quer que nos visite. Ao entrarmos no edifício escolar ficamos com a impressão de que, como que sem pedir licença, o Natal entrou escola adentro tomando conta de tudo e de todos.
Mais, como se a qualidade dos trabalhos não fosse por si só atractivo suficiente, os seus autores brindaram-nos ainda com a particularidade de todos (ou quase) socorrerem-se da regra dos três Rs para a sua confecção – até porque os tempos de crise assim o obrigam – resultando numa autêntica mostra ecológica subordinada ao Natal.
Contamos nos próximos dias divulgar aqui algumas imagens de alguns desses trabalhos, não sem antes apurarmos os nomes dos respectivos autores, até porque, consideramos, é importante reconhecer o mérito também em contexto escolar.
Hoje, divulgamos algumas imagens da árvore de Natal ecológica do Clube Eco. Garrafas de plástico, copos de iogurte, pasta de papel, caixas de leite, sacas de semilha – bem à madeirense – e um balde de tinta (por sinal ainda cheio!) foram os materiais usados nesta arquitectura natalícia…

domingo, 14 de dezembro de 2008

I AVALANCHE LIBERTY BIKE NA FAJÃ DA OVELHA


Numa iniciativa ao que pudemos apurar inédita na freguesia, realizar-se-á no dia 27 de Dezembro deste ano o I Avalanche Liberty Bike, evento destinado aos amantes do BTT. Poderão participar nesta prova todos os praticantes desta modalidade, independentemente do tipo de bicicleta de BTT que possuam, visto que, segundo a organização, o percurso – que decorrerá entre a Fonte do Bispo e a Raposeira do Lugarinho – é relativamente acessível a qualquer praticante. O custo de inscrição é de 15 €, incluindo já um jantar convívio que decorrerá no final da prova.
E porque consideramos o BTT um “desporto de Natureza”, desde que sejam observadas determinadas regras, quer da parte dos praticantes quer dos espectadores, acedemos ao pedido da organização de divulgar o evento no nosso blogue. Para mais informações consulte aqui o site da organização da prova.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

“OBRIGADO ESTRANHO – AS PALAVRAS QUE NUNCA TE DIREI”


Hoje, ao consultar por acaso o sítio do Parque Natural da Madeira na internet (do qual, aliás, possuímos um link ao lado, em "Ecologicamente falando"), pude ler a seguinte informação: O Serviço do Parque Natural da Madeira informa que o concurso intitulado "SOS Freira do Bugio", em colaboração com o Madeira Shopping e a Malta do Diário encontra-se encerrado e os resultados do mesmo estão agora disponíveis (…)
Depois, ao clicarmos em «consultar resultados», deparamo-nos com a seguinte (e agradável) informação: Recebemos um total de 427 trabalhos, repartidos pelos seguintes escalões:
Escalão Sénior, os vencedores foram:


Jéssica Miriam Balelo Garcês, do Paúl do Mar;

2º Pedro Miguel Gomes Gonçalves, do Funchal;

3º Elena Cosmina Strat, do Porto Santo.

Exactamente, como já puderam depreender, a "nossa" Jéssica Garcês, aluna do 7.º C, foi a grande vencedora do Concurso "SOS Freira do Bugio" na categoria sénior – crianças dos doze aos catorze anos – com um trabalho intitulado Obrigado estranho – as palavras que nunca te direi. De referir que este trabalho foi elaborado pela aluna nas diversas sessões do Clube Eco, contando naturalmente com a colaboração dos docentes dinamizadores daquele clube de actividades de enriquecimento curricular.
Assim a Jéssica o autorize, contamos publicar neste espaço a odisseia da Freira do Bugio que valeu à aluna o primeiro lugar do pódio.
À Jéssica, os nossos sinceros parabéns.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

SEMINÁRIO NACIONAL ECO-ESCOLAS SERÁ EM SEIA


Dando seguimento aos encontros anuais organizados nos anos lectivos anteriores, este ano o Seminário Nacional Eco-Escolas realizar-se-á em Seia, durante os dias 16, 17 e 18 de Janeiro. Estes encontros, lembramos, têm por destinatários professores e técnicos de municípios envolvidos em educação ambiental. Recordamos que a nossa escola esteve presente nos dois seminários anteriores, em Sintra e em Pombal.
Durante este encontro será entregue a documentação referente ao programa 2008/09 e divulgadas algumas das actividades previstas para este ano (concursos, projectos, etc.). Parte dessa documentação será posteriormente divulgada por correio para as escolas que não puderam estar presentes no Seminário Nacional. Os professores interessados em participar deverão proceder à respectiva inscrição até ao dia 21 de Dezembro do corrente.
Salvo imponderável maior a nossa escola far-se-á mais uma vez representar, assim sejam reunidas todas as condições necessárias à nossa participação.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ECOBARRETO NA RTP2

É com orgulho e enorme satisfação que vemos os meios de comunicação social a darem destaque a pequenos projectos como o nosso. Desta vez foi o programa "Biosfera", da RTP2, magazine semanal ligado às questões ambientais, que referenciou e recomendou aos seus espectadores o nosso blogue. Apresentamos a seguir um excerto daquele programa. O filme integral (cerca de 46 minutos) pode ser visionado aqui.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CAMPANHA "POUPAR PARA GANHAR"!


Um dos projectos do Clube ECO é a realização de várias campanhas de sensibilização para a poupança de energia - a começar pela nossa escola! O objectivo principal da Campanha de Poupança de Energia intitulada "Poupar para ganhar" é a redução dos gastos mensais relativos à electricidade, facilmente verificável através da facturação. Evitar situações - infelizmente muito recorrentes - de ver uma sala com as luzes ligadas sem ningém no seu interior é o grande propósito desta campanha que se inicia hoje com a colocação de autocolantes alusivos junto aos interruptores das salas. Por isso, o Clube ECO vem solicitar a prestimosa colaboração de todos. Juntos para poupar, juntos para ganhar! Em última instância, quem ganha é o ambiente e todos nós!

Clube ECO.

domingo, 23 de novembro de 2008

MORCEGOS DA MADEIRA EM PERIGO

Feios, nocturnos, associados a contos de terror, os morcegos fazem falta as ecossistemas, previnem eventuais pragas agrícolas e, na Madeira, correm risco de extinção. O projecto da Universidade da Madeira para investigação e protecção das espécies endémicas foi chumbado pela Fundação para Ciência e Tecnologia e, de momento, o trabalho faz-se na base do entusiasmo.
A equipa, da qual faz parte o professor José Manuel Jesus, vai para o terreno quando pode, pois não tem meios para se dedicar em exclusivo à investigação. Ao certo, não se sabe quantos exemplares existem, o que é certo que não serão muitos. Numa das espécies endémicas a estimativa é de que existam pouco mais de 100 exemplares. O que significa, pelas normas internacionais, que este tipo de morcego corre risco de extinção.
São vários os factores que concorrem para a extinção dos morcegos na Madeira, a começar pelas mudanças drásticas ocorridas nos últimos 30 anos nos ecossistemas. A começar estão os hábitos dos nossos morcegos que, ao contrário da tradição das cavernas e grutas, preferem as casas abandonadas, os buracos em árvores e as fissuras em prédios. Ou seja, prefere habitats mais vulneráveis.
Uma casa velha deitada ao chão pode significar a destruição de uma colónia destes pequenos mamíferos que, sem poiso para dormir durante o dia, ficam desorientados. E como se não bastasse a opção por “casas” pouco seguras, as cinco espécies da Madeira debatem-se há anos com as consequências das novas práticas agrícolas.
A dieta dos morcegos faz-se de insectos, sobretudo de borboletas e besouros nocturnos ou crepusculares como eles. Estes insectos alimentam-se, por sua vez, de plantas e, nos últimos tempos, as plantas estão cheias de químicos. Os fertilizantes para adubar, os pesticidas para combater as pragas e, pior ainda, os herbicidas para facilitar o trabalho e acabar com a monda manual.
Os investigadores da Universidade da Madeira acreditam que podem desenvolver a função de insecticida natural aos mamíferos. A ideia é começar pelos castanheiros e pelo combate ao bicho da castanha, provocado por uma borboleta. Para travar o avanço da praga os biólogos da UMa defendem a colocação de caixas nos castanheiros e nas suas imediações como forma de atrair os morcegos.

In Diário de Notícias da Madeira

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

EXPOSIÇÃO REDE NATURA 2000 ESTEVE NA NOSSA ESCOLA

Tal como havíamos informado oportunamente a sala de sessões da nossa escola acolheu de segunda-feira até hoje a exposição “Rede Natura 2000”, do Parque Natural da Madeira. Vários foram os alunos e outros elementos da comunidade educativa que passaram por aquele espaço por forma a melhor conhecerem as dezasseis áreas classificadas de zonas de protecção especial do arquipélago que integram aquele rede europeia de áreas naturais protegidas, bem como algumas das espécies indígenas – algumas até endémicas – que lhes conferem esse estatuto.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

SABIAS QUE...?

Com os devidos agradecimentos ao professor Ricardo Padrão.

domingo, 16 de novembro de 2008

CONCURSO «SOS FREIRA DO BUGIO»

Numa iniciativa do Parque Natural da Madeira, inserida no projecto de conservação «SOS Freira do Bugio», decorre até ao final do corrente mês um concurso com o mesmo nome destinado a crianças dos seis aos catorze anos de idade. Os interessados em participar devem fazê-lo individualmente enviando uma história sobre a Freira do Bugio para o Departamento de Marketing do MadeiraShopping – outros dos patrocinadores da iniciativa – até ao dia 30 de Novembro. As histórias poderão ser desenhadas ou escritas, desde que originais.
Com uma população actual estimada em apenas cerca de duzentos casais, a Freira do Bugio (Pterodroma feae) é uma ave marinha pelágica – vive grande parte do seu tempo em oceano aberto – endémica da Madeira, mais precisamente de uma das três ilhas Desertas, o Bugio. Esta ave, que vem a terra apenas para nidificar, enfrenta actualmente diversas ameaças e factores limitantes ao seu desenvolvimento, designadamente a degradação do seu habitat de nidificação causada pela acção de herbívoros introduzidos naquelas ilhas, como os coelhos e as cabras das Desertas e, também, à competição pelos locais de nidificação com outras aves locais como por exemplo as cagarras. O insuficiente conhecimento acerca da ecologia desta espécie, nomeadamente sobre os seus locais de alimentação e migração, constitui de igual modo obstáculo relevante à respectiva conservação.
Os trabalhos serão avaliados por um júri constituído por um representante do Parque natural da Madeira, um representante do Diário de Notícias e um representante do MadeiraShopping. Os critérios de avaliação recairão sobre a pesquisa, relevância e coerência com a Freira do Bugio, a criatividade e a apresentação do trabalho. Os trabalhos serão avaliados por escalão etário havendo três premiados por cada escalão.
E, ao que parece, temos já alunos da nossa escola empenhados em mais esta interessante iniciativa que tem o mérito de congregar a vertente de sensibilização ecológica à expressão escrita e visual. Os resultados serão divulgados a dez de Dezembro deste ano.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

VISITA À QUINTA PEDAGÓGICA DOS PRAZERES

No dia 5 de Novembro as turmas dos 7º anos de escolaridade realizaram uma visita de estudo à Quinta Pedagógica dos Prazeres. Estes alunos (cerca de 50) foram acompanhados pelos professores Alice Carvalho, Eduardo Oliveira, Élia Rodrigues, João Geraldes e Nélia Sousa numa visita que pretendeu sensibilizá-los para a importância da biodiversidade na preservação dos ecossistemas. Apesar de muitos já conhecerem o espaço demonstraram um interesse renovado pela Quinta Pedagógica, cumprindo-se os objectivos estipulados aquando da organização da visita no âmbito da disciplina de Ciências Naturais.
Foram várias as imagens tomadas durante a visita mas seleccionámos algumas:



Professora Élia Rodrigues

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

REDE NATURA 2000, CONHECER PARA PROTEGER

Decorreu hoje na nossa escola, ministrada por técnicos do Parque Natural da Madeira, uma palestra subordinada ao tema “Rede Natura 2000”. Promovida pelos docentes responsáveis pelo Clube Eco, esta acção teve como objectivo principal sensibilizar os participantes para o tema da biodiversidade, com enfoque particular na problemática da sua conservação. Sob a égide do lema conhecer para proteger, os cerca de trinta alunos e docentes participantes tiveram oportunidade de conhecer o real significado da designação “Rede Natura 2000”, uma rede ecológica cujo objectivo principal visa a conservação da diversidade biológica e ecológica dos Estados Membros da Comunidade Europeia, atendendo às exigências económicas, sociais e culturais das diferentes regiões que a constituem.
Porque na Madeira existem dezasseis áreas pertencentes à “Rede Natura 2000”, que ocupam praticamente 80% do território do arquipélago, a nossa Região assume papel relevante neste instrumento de conservação da Natureza, razão mais do que suficiente para a existência de um maior conhecimento das diferentes áreas protegidas e da sua importância no todo europeu. Entre as dezasseis zonas de protecção especial constam, por exemplo, as reservas naturais do Garajau, da Rocha do Navio, das Ilhas Desertas ou das Ilhas Selvagens, todas autênticos santuários de biodiversidade faunística e florística únicos a nível mundial. Recorde-se que a Madeira constitui a maior zona de implementação da floresta laurissilva, decretada pela UNESCO património mundial da humanidade. De referir que esta acção será complementada com uma exposição sobre o tema, mostra que estará patente à comunidade escolar desde a próxima segunda-feira e até sexta-feira na sala de sessões.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

III HOJE (H)À BOLEIA COM RESULTADOS ANIMADORES...



A Escola Professor Francisco M.S. Barreto, da Fajã da Ovelha, levou a efeito esta segunda-feira a terceira edição do dia Hoje (h) à Boleia, uma espécie de dia sem carros, iniciativa que mais uma vez pretendeu alertar/sensibilizar para a problemática decorrente do uso excessivo dos transportes e da necessidade de adopção de hábitos conducentes a uma mobilidade mais sustentável.
Cerca de duas dezenas de Eco-agentes (alunos), escalados em diferentes turnos, estiveram desde a manhã até ao final do dia a zelar pelo cumprimento escrupuloso das regras de estacionamento: só poderiam estacionar no parque anexo à escola os veículos que se apresentassem com a totalidade da sua lotação preenchida. Com a realização desta actividade estes alunos, supervisionados pelos docentes do Grupo Disciplinar de Ciências e auxiliados por agentes da Polícia de Segurança Pública, procuraram sensibilizar a comunidade escolar para a adopção de alternativas ao veículo privado, designadamente a prática do carpooling (partilha de boleias), a bicicleta e as caminhadas a pé. No final do dia, um misto de satisfação e cansaço estava bem patente nos rostos dos docentes organizadores. É que o número de carros estacionados este ano foi cerca de cinquenta por cento inferior ao verificado na edição do ano passado, o que levou inclusive a que prescindissem do parque de estacionamento frontal à escola. Esta decisão não foi, ao que sabemos, lá de muito agrado de alguns
docentes e funcionários daquele estabelecimento que se viram assim “obrigados” a fazer mais meia dúzia de metros a pé.
As solicitações de repetição da actividade são tantas que a IV edição desta tão popular iniciativa, designadamente entre docentes e funcionários, poderá mesmo acontecer já este ano, para gáudio de (quase) todos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

HOJE (H)À BOLEIA É JÁ NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA


Realiza-se na próxima segunda-feira a terceira edição da iniciativa Hoje (h) à Boleia, uma espécie de dia sem carros, que pretende alertar/sensibilizar para a problemática decorrente do uso excessivo dos transportes e da necessidade de adopção de hábitos conducentes a uma mobilidade (mais) sustentável.
Neste ano lectivo e, contrariamente ao que se tem verificado, a III edição desta actividade decorrerá mais cedo e já no dia 10 de Novembro de 2008 (2ª feira).
Assim, alertamos para o facto de que nesse dia, desde a manhã até ao fim do dia, estará COMPLETAMENTE interdito o estacionamento a quaisquer veículos privados no estacionamento anexo à escola, salvo aqueles que se apresentem com a totalidade da sua lotação preenchida. A fiscalização será realizada por alunos devidamente identificados, auxiliados por agentes da Polícia de Segurança Pública.
Quaisquer informações/esclarecimentos e/ou reclamações devem ser apresentadas aos professores do Grupo Disciplinar de Ciências.

ACÇÃO DE ARBORIZAÇÃO LEVOU MAIS DE UMA CENTENA AO PAÚL DA SERRA



Cerca de uma centena de alunos e uma dezena de professores da Escola Professor Francisco M.S. Barreto participaram ontem numa acção de arborização das serras da Madeira promovida pelo Grupo Disciplinar de Ciências em parceria com a Direcção Regional de Florestas (DRF). Esta escola, recentemente galardoada com a Bandeira Verde, não quis deixar de se associar ao importante trabalho de recuperação e ordenamento florestal das nossas serras, reconhecendo também desta forma o verdadeiro serviço público que vem sendo desenvolvido pela DRF neste particular. Recorde-se que a floresta Laurissilva, cuja principal área de implantação está confinada às serras da Madeira, foi em 1999 reconhecida pela UNESCO património natural da humanidade.
O planalto do Paúl da Serra, mais precisamente a zona de lazer dos Estanquinhos, foi o local escolhido para a concretização desta acção que consistiu da plantação de mais de cinquenta árvores de espécies indígenas da Região (loureiros, tis, vinháticos, uveiras, urzes, etc.) associadas às explicações dos técnicos da DRF acerca de todo o processo de plantação bem como da origem da vegetação local. E porque a satisfação dos alunos foi bem patente no decurso desta actividade consta que mais uma acção do género está já na forja para o próximo período, desta feita destinada a alunos de 2.º Ciclo.
Convém esclarecer porém que a realização destas acções de arborização não se limita à plantação das árvores por si só já que a monitorização do desenvolvimento das plantas é outro dos aspectos a ter em conta neste tipo de iniciativa. Deste modo, o regresso aos Estanquinhos está já previsto lá para Março do próximo ano.

domingo, 2 de novembro de 2008

CONCURSO INTERNACIONAL DE DESENHO: "PAINT FOR THE PLANET”


A United Nations Environment Programme e a Bayer promovem a 18ª edição do Concurso Internacional de Desenho para Crianças subordinado ao tema: “Unite to Combat Climate Change” . O concurso pretende que, através de desenhos e pinturas, os participantes possam expressar os seus receios e esperanças, sobre a situação actual do nosso Planeta. Podem participar neste desafio todas as crianças entre os 6 e os 14 anos de idade, completados até 5 de Maio de 2009 (Dia Mundial do Ambiente). Podem ser utilizados quaisquer tipos de materiais (cores, aguarelas, etc.) mas o formato dos trabalhos terá de ser ou A3 ou A4. A identificação dos dados do autor (nome, idade, morada, telefone e e-mail ) devem estar associados aos trabalhos enviados. Data limite de envio dos trabalhos – 15 de Dezembro de 2008 Mais informações em www.unep.org/paint4planet/ Participa!


sábado, 1 de novembro de 2008

DUAS TERRAS PRECISAM-SE EM 2030...


O consumo exagerado tem um preço alto, diz o relatório. A demanda actual por recursos naturais ultrapassa em quase um terço o que o planeta tem condições de fornecer e, se continuar assim, em cerca de 30 anos o mundo precisará de duas Terras para que seja mantido o estilo de vida de seus habitantes.
Essa é a conclusão da organização WWF no relatório Planeta Vivo 2008, preparado em conjunto com a Zoological Society, de Londres, e o Global Footprint Network. De acordo com o documento, o actual nível de consumo coloca em risco a futura prosperidade do planeta com impacto no custo de alimentos, água e energia."Se a nossa demanda por recursos do planeta continuar a aumentar no mesmo ritmo, até meados dos próximos anos 30 (década entre 2030 e 2040), nós precisaremos do equivalente a dois planetas para manter o nosso estilo de vida", disse o director da WWF International, James Leape.
Os ambientalistas afirmam que o planeta está em direção a uma "crise de crédito ecológica"."Os eventos dos últimos meses têm servido para mostrar que é uma tolice extrema viver além dos nossos meios", disse o presidente internacional da WWF, Emeka Anyaoku."A crise financeira global tem sido devastadora, mas não é nada comparado à recessão ecológica que estamos enfrentando", afirmou.
Segundo Anyaoku, as perdas de cerca de US$ 2,8 trilhões sofridas pelas instituições financeiras com a crise - segundo estimativa recente do Banco da Inglaterra - são pequenas perto do equivalente a cerca de US$ 4,5 trilhões em recursos destruídos a cada ano.
O documento afirma que mais de três quartos da população do mundo vivem em países onde os níveis de consumo ultrapassam as condições de renovação ambiental. Isso faz com que eles sejam "devedores ecológicos", o que significa que estão usando recursos agrícolas, florestais e marítimos que possuem e ainda os de outros países para sustentá-los .Os países com o maior impacto no planeta são os Estados Unidos e a China, que, juntos, representam cerca de 40% da pegada ecológica do mundo - que mede a quantidade de terra e água necessária para fornecer os recursos utilizados e absorver os resíduos deixados.
Já outros países, como o Brasil, são “países credores ecológicos”, já que "ainda possuem mais recursos ecológicos do que consomem", e “exportam” sua biocapacidade para os devedores. O relatório, divulgado bianualmente, traz dois indicadores da saúde da Terra. Um deles é o Índice Planeta Vivo, que reflecte o estado dos ecossistemas do planeta. Baseado nas populações mundiais de 1.686 espécies de vertebrados, como peixes, aves, répteis e mamíferos, esse indicador apresentou uma redução de quase 30% em apenas 35 anos.
O outro índice medido no relatório Planeta Vivo é a Pegada Ecológica, que evidencia a extensão e o tipo de demanda humana por recursos naturais e sua pressão sobre os ecossistemas. A média individual mundial é de 2,7 hectares globais por ano. O índice recomendado no relatório para que a biocapacidade do planeta seja suficiente para garantir uma vida sustentável seria de 2,1 hectares por ano por pessoa.


Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

SEGUNDO GALARDÃO JÁ FOI HASTEADO





A Escola Professor Francisco Manuel Santana Barreto – Fajã da Ovelha hasteou na manhã de hoje a sua segunda Bandeira Verde, galardão atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), no âmbito do programa Eco-Escolas. A cerimónia do hastear da Bandeira Verde, galardão atribuído pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), contou com a presença de diversas entidades regionais, designadamente o Director Regional do Ambiente, o Vice-presidente da Câmara Municipal da Calheta, o Presidente da Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha, o Comandante da Esquadra da Calheta, entre outras personalidades que ao longo do ano prestaram colaboração à escola da Raposeira na implementação do projecto.Pela primeira vez implementado neste estabelecimento no ano lectivo 2006/2007, o programa Eco-Escolas tem vindo a granjear popularidade crescente entre a comunidade educativa e local, abrangendo alunos, docentes, funcionários, encarregados de educação e outros elementos da comunidade, o que se tem traduzido na concretização de diversos projectos com reconhecimento a nível nacional e internacional. Recorde-se que no ano lectivo a que reporta a bandeira hoje hasteada (2007/2008) a Escola Professor Francisco Barreto foi uma das vinte do país distinguidas no âmbito do concurso Rock in Rio Escola Solar – a única da Região; terceira classificada a nível europeu – entre trinta e quatro países – e primeira a nível nacional no concurso “Energia é o nosso futuro”, concurso promovido pela associação europeia de fabricantes de plástico, a PlasticsEurope; entre outras participações de reconhecido mérito.

CONSUMO DE ENERGIA ELÉCTRICA NA MADEIRA BAIXOU 2%

Campanha de substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes provocou esta descida.

Nos últimos oito meses o consumo global de energia eléctrica baixou 2% na Madeira, e prevê-se que até 2010 deva baixar mais 2%. A campanha de substituição de lâmpadas incandescentes por florescentes provocou esta descida, conforme confirmou esta manhã João Cunha Silva. No discurso de abertura do seminário 'Energias em Áreas Urbanas', João Cunha e Silva traçou um quadro positivo para o futuro do sector energético na Região.


CÂMARA DO FUNCHAL 'ATACA' ESCARAVELHO DAS PALMEIRAS

Palmeiras irreversivelmente afectadas serão abatidas

Depois do mosquito agora é a vez do escaravelho das palmeiras. O insecto foi detectado na fronteira dos concelhos do Funchal e Câmara de Lobos e está já a mobilizar meios da autarquia funchalense.
O vereador do ambiente anunciou, esta manhã, um conjunto de medidas tomadas para evitar que a praga se alastre. Henrique Costa Neves garante que as palmeiras irreversivelmente afectadas serão abatidas e incineradas. Henrique Costa Neves adverte que se trata de uma espécie agressiva e garante que se não forem tomadas as medidas adequadas o insecto poderá ameaçar parte do património florestal do concelho.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

SEGUNDA BANDEIRA SERÁ HASTEADA SEXTA-FEIRA


Como é do conhecimento geral a nossa escola foi recentemente distinguida com a sua segunda Bandeira Verde, galardão atribuído no âmbito do programa Eco-Escolas pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que atesta o trabalho de qualidade desenvolvido pelos estabelecimentos de ensino em prol da educação ambiental.
A cerimónia do hastear da Bandeira Verde decorrerá no próximo dia 31 de Outubro, Sexta-feira, pelas 10h00, no pátio Este da nossa escola e contará com a presença de várias entidades oficiais que ao longo do ano foram parceiros da escola na concretização deste projecto de educação ambiental.
Pela importância de que este galardão se reveste não só para a nossa escola mas também, cremos, para a comunidade onde estamos inseridos, vimos convidar a comunidade local a comparecer nesta cerimónia.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CONSELHO ECO-ESCOLA REÚNE


É já no último dia deste mês que o Conselho Eco-Escola da Escola EB 1, 2, 3 / PE Professor Francisco M.S. Barreto reúne, naquela que será a primeira reunião daquele órgão no corrente ano lectivo.
Da ordem de trabalhos constam, entre outros assuntos, a apreciação de uma proposta de alteração do Regimento do Conselho Eco-Escola, a análise dos resultados da Auditoria Ambiental realizada à escola e a elaboração do Plano de Acção a implementar neste ano lectivo.
Recorde-se que o Conselho Eco-Escola é o órgão dinamizador/fiscalizador do projecto Eco-Escolas, órgão ao qual compete assegurar a execução dos outros elementos do programa. Inclui representantes dos alunos, dos professores, do pessoal não docente, pais, representantes do município e de outros sectores que a escola entenda convenientes (Junta de Freguesia, Associações de Defesa do Ambiente, empresas, órgãos de comunicação social locais, etc.).
A reunião decorrerá na sala de sessões da escola com início agendado para as 18h00.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

XIV OLIMPÍADAS DO AMBIENTE - INSCRIÇÕES ABERTAS


O Instituto INTERVIR MAIS – Serviços à Comunidade da Universidade Católica Portuguesa em parceria com a Quercus e a Zoomarine, promovem a 14ª Edição das Olimpíadas do Ambiente.
A iniciativa pretende que alunos e professores do Ensino Básico e Secundário, aprofundam sobre a situação ambiental portuguesa e mundial, desenvolvam competências para investigar, resolvam problemas ambientais e adquiram comportamentos que protejam o Ambiente.
Para esta edição foram desenvolvidas novas modalidades para os alunos, tendo ainda a possibilidade de professores e escolas de participar individualmente:- Ambiente à Prova: Alunos testam os seus conhecimentos sobre Ambiente;- Ambiente e Cidadania: Professores apresentam acções (com reflexo no Ambiente) que idealizam e promovem na comunidade escolar;- Ambiente e Arte: Escolas criam, graficamente, um cartaz das XV Olimpíadas do Ambiente (2009-2010).
Inscrições – Até 19 de Dezembro de 2008
Saiba mais aqui

terça-feira, 14 de outubro de 2008

C.T.R.O. – OBRAS DE AMPLIAÇÃO JÁ COMEÇARAM

Tiveram início esta semana as obras de ampliação do Centro de Tratamento de Resíduos Orgânicos (CTRO) da nossa escola. Com já quase dois anos de vida, o CTRO surgiu na sequência de lacunas detectadas aquando da auditoria ambiental então realizada relativamente ao processamento e tratamento de lixos, designadamente os orgânicos (onde se inclui o papel). Começou por se limitar a um compostor – hoje desmantelado já que naquele espaço surgirão mais dois tanques de minhocultura – instalado no espaço adjacente aos dois tanques então inactivos.
Porque nestes cerca de dois anos foi-se tornando cada vez mais evidente que a capacidade, quer dos tanques, quer do compostor, é manifestamente insuficiente para fazer face ao tratamento de todos os lixos orgânicos da escola – estima-se que apenas 70% eram ali tratados – decidiu-se este ano proceder à construção de mais dois tanques extra, bem como à construção de um compostor maior. O objectivo é alcançar a meta do processamento de 100% dos lixos orgânicos produzidos na escola. Os trabalhos já começaram e serão todos executados por alunos, ainda que naturalmente supervisionados por professores.

As imagens documentam bem, julgamos, a azáfama reinante.



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

NÃO DÊS TAMPA. DÁ TAMPINHAS!

Não dês tampa. Dá tampinhas é como se designa a mais recente campanha iniciada pelo Clube Eco da nossa escola. Esta iniciativa tem por objectivo a recolha de tampinhas de plástico provenientes de garrafas de sumos, água, embalagens de iogurte e outras. Pretende-se com esta campanha sensibilizar para a necessidade de retirar estes resíduos da Natureza, dada a morosidade da sua degradação e elevado grau de contaminação. De igual modo, pretende-se aliar a solidariedade à vertente ambiental, já que as tampinhas recolhidas serão posteriormente entregues à Associação Tampa Amiga para reciclagem revertendo em material ortopédico (cadeiras de rodas e outro) para uma instituição a indicar.
Nestas cerca de duas semanas de aulas foram já recolhidos 15 litros – correspondentes a três garrafões de água cheios – só entre professores e funcionários o que, convenhamos, para começar não está nada mal.
Então já sabes, guarda as tuas tampinhas (de qualquer cor, forma ou tamanho) e coloca-as num dos diversos tampões disponíveis na escola.
Não dês tampa ao Ambiente e à solidariedade. Dá tampinhas!

III ENCONTRO REGIONAL DE ECO-ESCOLAS SERÁ “EM CASA”…

Terminou hoje o II Encontro Regional de Eco-Escolas da RAM, organizado este ano pelo município de Câmara de Lobos. Entre professores coordenadores do projecto e técnicos de municípios associados ao Eco-Escolas, afluíram ao centro da cidade câmara-lobense, onde decorreram os trabalhos, cerca de uma centena de participantes.
Pelo segundo ano consecutivo a nossa escola foi a única do concelho a marcar presença nestes encontros regionais de Eco-Escolas, desta feita pelos professores Élia Rodrigues e Renato Azevedo, os únicos “representantes” da Calheta nos trabalhos – não obstante o Sr. Vereador do Ambiente da C.M.C. ter estado presente na cerimónia de entrega de bandeiras.
Depois do sucesso alcançado na edição inaugural – a do ano transacto – realizada no Concelho do Porto Moniz, as expectativas relativamente a este segundo encontro eram elevadas e, ainda que num formato organizativo diferente, pode-se afirmar que o seminário deste ano em nada foi inferior ao do ano passado.Terminada a II edição é já tempo de pensar na III que, estamos em condições de adiantar, realizar-se-á no concelho… da Calheta. Resta-nos esperar que o “nosso” município esteja à altura das exigências pois julgamos imperioso que o nível qualitativo destes encontros, no mínimo, se mantenha.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PRIMEIRO ANIVERSÁRIO...

Tragam o bolo! Apaguem-se as velas!
Pois é, caros leitores; não parece mas é verdade. O EcoBarreto acabou de completar um ano de existência na blogosfera! O primeiro post, intitulado "Francisco Barreto já é Eco-Escola", data já de 05 de Outubro de 2007, naquele foi o pontapé de saída para a realização deste blogue.
Durante um ano informámos sobre as actividades que se realizaram na nossa escola no âmbito do programa Eco-Escolas no qual, pelo terceiro ano consecutivo, estamos inscritos. Porém, muitos outros assuntos subordinados à temática ambiental foram aqui divulgados. Esperamos ter de alguma forma contribuído para o despertar da consciencialização ambiental naqueles que nos visitaram, sensibilizando-os para a problemática da sustentabilidade do nosso planeta.
Mais de 6000 visitas foram contabilizadas neste intervalo de tempo! A todos agradecemos a preferência e deixamos a promessa de um trabalho de continuidade, se possível mais e melhor, por esta nobre causa da educação ambiental.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

CHRISTIAN THE LION - FANTÁSTICO!

Christian foi um leão encontrado em 1969 por dois australianos - John Rendall e Anthony 'Ace' Bourke - que moravam em Londres. Encontraram-no à venda num departamento de animais exóticos e, comovidos com as condições de vida do animal, decidiram adquiri-lo. Rendall, Bourke e suas namoradas Jennifer Mary e Unity Jones cuidaram do leão até que o animal atingisse um ano de idade.
Com o passar do tempo o leão ficou muito grande para ser tratado num ambiente doméstico e os homens decidiram que era tempo de o devolver à vida selvagem.
Passado um ano decidiram regressar a África para o reverem.
Especialistas alertaram que poderia ser um encontro perigoso. Garantiram que o leão não os iria reconhecer, com a agravante de se encontrar num estado selvagem.
Eis o vídeo do reencontro.

(vale bem a pena ver)

A Sony Pictures pretende produzir um filme inspirado nesta história, que é uma das maiores audiências de todos os tempos no You Tube até hoje (foi visto 13.6 milhões de vezes)!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

PROJECTO ESCOLA ELECTRÃO


A Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (Amb3E) com a colaboração do Ministério da Educação promove o Projecto Escola Electrão.
A iniciativa visa sensibilizar alunos e a comunidade educativa, para o correcto encaminhamento dos Resíduos de Equipamento Eléctricos e Electrónicos (REEE), através de acções de divulgação e de participação num concurso inter-escolas.
O Projecto Escola Electrão destina-se a todas as escolas do Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) e do Ensino Secundário e pretende premiar as escolas que depositarem a maior quantidade de equipamentos eléctricos nos Pontos Electrão fornecidos pela Amb3E.
Todas as candidaturas devem ser feitas até 17 de Outubro de 2008.

Participamos? Não participamos? As dúvidas dissipar-se-ão nos próximos dias...
Mais informações clique
aqui.

domingo, 28 de setembro de 2008

ENERGIA SOLAR NA AUSTRÁLIA

Situada no deserto da Austrália, esta fábrica de energia solar será a mais alta construção do mundo e também a mais ambiciosa obra para gerar electricidade a partir de uma fonte não poluente. O maior projecto de produção de energia solar do planeta está a ser construído em Mildura, no meio do deserto australiano.

Uma torre de 1 km de altura por 130 m de diâmetro, que será a mais alta construção do mundo quando ficar pronta, em 2009; será erguida no centro de um imenso painel solar, de 20 km quadrados. Se tudo correr como o previsto, o calor gerado pelo painel formará uma corrente de ar de até 50 km/h na enorme chaminé, o bastante para movimentar 32 turbinas, gerar 200 megawatts de energia e abastecer até 1 milhão de pessoas. O gigantismo do projecto dá uma ideia de quanto as fontes renováveis, como o sol e o vento, começam a merecer atenção e a tornarem-se viáveis. O filme é de aproximadamente 3 minutos e vale a pena ser visto.

(Com os devidos créditos à Professora Nélia Sousa)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

SABIA QUE...

  • Uma tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 20 árvores, economiza energia eléctrica e cerca de 10 mil metros cúbicos de água?
  • Uma tonelada de alumínio reciclado evita a extracção de 5 toneladas de minério?
  • Cem toneladas de aço reciclável poupam 27 kWh de energia eléctrica e 5 árvores usadas como carvão no processo de minério de ferro?
  • Cem toneladas de plástico reciclado evitam a extracção de 1 tonelada de petróleo?
  • Uma tonelada de vidro reciclado evita a extracção de 1,3 toneladas de areia?

Então pense duas vezes antes de depositar os seus resíduos no lixo. Utilize o ecoponto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CLUBE ECO


Em actividade pelo terceiro ano consecutivo, o Clube Eco está a receber inscrições - até ao dia um de Outubro - para o corrente ano lectivo. Este ano com algumas alterações relativamente aos anos anteriores, a principal das quais o facto de ser dinamizado por dois docentes, este projecto de actividades de enriquecimento curricular pretende assumir cada vez mais papel de relevo na educação e formação ambiental dos nossos jovens (e não só).
O horário de funcionamento é diferenciado para alunos de 2.º e 3.º ciclo, conforme se segue:
  • Alunos do 2.º ciclo - terças-feiras, 16h15 – 17h45;
  • Alunos do 3.º ciclo - segundas-feiras, 08h30 – 10h00.

Tal como referido anteriormente, este ano serão dois os docentes dinamizadores, verificando-se a continuidade de Renato Azevedo a quem se junta agora a professora Élia Rodrigues.

Se gostas das temáticas ambientais, se gostas de trabalhar em equipa, procura o teu Director de Turma e inscreve-te enquanto é tempo.

NOTA: As inscrições estão limitadas aos primeiros cinquenta alunos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

CLASSIFICAÇÃO FINAL PILHA-Ó-TINTEIRO

Na última recolha do ano lectivo 2007/2008 foram contabilizados 15,68 kg de pilhas e baterias de TM o que, adicionado ao acumulado anterior, perfez o total de 80,631 kg de resíduos arrecadados durante o ano. Um valor aquém dos 94,52 kg do ano lectivo anterior mas, ainda assim, significativo para uma escola com pouco mais de trezentos alunos.
Lembramos que as pilhas recolhidas foram entregues no Modelo da Ribeira Brava, no âmbito da participação da nossa escola no concurso Pilha de Livros, promovido por aquela cadeia de supermercados – conseguimos encher oito pilhões, ainda assim insuficientes para vencermos aquele concurso. No que concerne a tinteiros foram recolhidos 27, perfazendo um total de recolhas de 184 unidades.
A classificação final ficou então ordenada do seguinte modo:
  • Samuel Castro (7.º B) - 762 pontos;
  • Duarte (4.º ano) - 339 pontos;
  • Beatriz Jardim (7.º B) - 261 pontos;
  • Filipe Rodrigues (8.º B) - 242 pontos;
  • Leonel Alves (7.º B) - 230 pontos;
  • André Camacho (6.º A) - 191 pontos;
  • Vítor (3.º ano) - 170 pontos;
  • Diogo Martins (7.º C) 156 pontos;
  • André (4.º ano) 120 pontos;
  • Olga (5.º C) 119 pontos.

No dia do hastear da bandeira verde serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados. Parabéns aos vencedores e a todos os que participaram nesta campanha.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

RECORDANDO O NOSSO ECO-CÓDIGO...

  • Reduzir, reciclar e reutilizar, é a regra dos 3 Rs que todos devem praticar;
  • Porque eu não quero poluir, os lixos vou separar e no ecoponto depositar;
  • Papel, cartolina e cartão, se já não os posso aproveitar… vão directos p’ró papelão;
  • Só tomo banho de chuveiro e a torneira fecho ao escovar os dentes, porque para a água não faltar temos de ser inteligentes;
  • Se está Sol as janelas vou abrir para a luz deixar entrar e electricidade poupar;
  • Ao vir de bicicleta para a escola não poluo o Ambiente e deixo o planeta contente;
  • Se o carro do teu pai já está velho se calhar é hora de mudar, pede-lhe para comprar um híbrido e o Ambiente poupar;
  • Porque as plantas e animais nos ajudam a viver, a flora e fauna temos o dever de proteger!
  • Reclamamos do dióxido de carbono, queixamo-nos do pouco oxigénio, a solução é preservar a floresta (não é preciso ser génio!)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

RECORDANDO O HERÓI FUTURENERGIA

O Energizer é um rapaz prodígio nascido na ilha da Madeira, em Portugal. Cresceu junto à praia e sempre adorou o contacto com a Natureza, a prática de desporto ao ar livre, enfim, o Sol. Desde muito cedo sempre comeu muitos vegetais e bebia muita água. Ah, o quanto o menino Energizer adorava fruta e legumes frescos!Apesar de sempre ter sido uma criança muito activa e alegre, os seus pais constataram que, com o passar dos anos, o menino Energizer se alimentava cada vez menos. No entanto irradiava felicidade e parecia estar a crescer saudável e forte! Estranhando tal situação levaram-no a um pediatra que constatou que um estranho fenómeno metabólico ocorria no seu organismo: o Energizer possuía a capacidade de converter a energia solar em energia química, que acumulava nos seus tecidos, constituídos por… células fotovoltaicas!Aos dez anos o Energizer era já capaz de correr mais rápido do que um carro de fórmula 1 e de saltar mais alto do que qualquer atleta olímpico! Nos anos que se seguiram os seus super-atributos continuaram a se desenvolver exponencialmente. O Energizer percebeu então que era especial, decidindo colocar os seus super poderes ao serviço do nosso planeta. Desde então desloca-se de continente para continente, graças à sua extraordinária capacidade de propulsão e ao fato cor-de-laranja ultra-robusto e extra-leve constituído por uma liga de polietileno, que lhe permite poupar ao máximo a sua energia, na missão de salvar o nosso planeta dos glutões energéticos, os seus arqui-inimigos.Onde quer que hajam desperdícios de energia lá está o Energizer sempre pronto a combater os glutões energéticos e alertar todas as crianças do planeta para a necessidade de adopção de outras formas de energia alternativas aos combustíveis fósseis.

ALUNOS DA CALHETA COM MENÇÃO HONROSA


Os alunos Alberto Silva, Rafaela Sá e Sandra Barreto, da Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos/PE Professor Francisco M.S. Barreto, da Calheta, Madeira, receberam uma menção honrosa com "Energizer", um texto e uma ilustração com que concorreram à categoria "Perfil do Herói FuturEnergia". Estes alunos fazem parte de um grupo de estudantes portugueses que foram premiados num concurso sobre poupança de energia promovido pela associação europeia de fabricantes de plástico, a PlasticsEurope. Concorreram estudantes de 34 países europeus, com idades entre os 7 e os 20 anos. Esta foi a segunda edição do concurso 'O nosso futuro é energia', que tem como objectivo promover as questões da eficiência energética e da preservação do ambiente.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

MADEIRA RECICLOU 1,19 MILHÕES DE BATERIAS

A Madeira enviou em 2007, através do sistema Ecopilhas, 1.19 milhões de pilhas e baterias para reciclagem. Em comparação com os valores registados no ano anterior, verificamos que a Região foi aquela que mais cresceu, enviando cerca de 11 vezes mais unidades.
De acordo com os números divulgados, ontem, pela Ecopilhas, a Região Autónoma da Madeira enviou para reciclagem um total de 1.197.800 pilhas e baterias. Só no ano passado, segundo os mesmos dados, foram recolhidos 981.000, um aumento substancial, se atendermos que, no ano anterior, foram enviadas 80 mil unidades. Em relação aos Açores, a Região fica bem colocada, uma vez que a Madeira envia quase o dobro do número de pilhas e baterias enviadas pelo arquipélago açoriano, que nos últimos quatro anos enviou 591.880 unidades para reciclagem. Já no contexto nacional, verificamos que na frente da Madeira surje a Grande Lisboa, com 24.999.800 pilhas e bateriais enviadas para reciclagem, a região do litoral com 13.010.480, Grande Porto com 9.776.280, Interior Norte com 6.957.720, Algarve com 2.217.160 e o Interior Sul com 2.158.680. Números que se justificam, de alguma maneira, pelas diferentes dimensões populacionais. Um dado muito curioso a reter dos dados divulgados ontem foi a relação entre as pilhas e baterias enviadas em 2007 e o volume de unidades enviadas no ano anterior. Efectivamente, numa análise estatística, verificamos que a Madeira foi a que mais cresceu percentualmente, ou seja, enviou em 2007 cerca de onze vezes mais pilhas e baterias que no ano anterior.O sistema de recolha da Ecopilhas envolve actualmente mais de 1.600 entidades entre empresas, hospitais, escolas, supermercados, associações de municípios e sistemas multimunicipais, responsáveis por mais de 15.000 pontos de recolha. Destes, cerca de 12.000 são da responsabilidade dos municípios e 3.000 da responsabilidade directa da Ecopilhas.

domingo, 7 de setembro de 2008

CÂMARA DE LOBOS RECEBE II ENCONTRO REGIONAL DE ECO-ESCOLAS


Realizar-se-á no próximo dia 10 de Outubro, em Câmara de Lobos (tal como havíamos dito aqui), o II Encontro Regional de Eco-Escolas, promovido pela Câmara Municipal de Câmara de Lobos. O município câmara-lobense é mesmo o segundo do país em número de escolas galardoadas – só superado por Sintra – contando este ano com vinte e uma “bandeiras verdes”.
Este encontro, à semelhança da I edição realizada em Porto Moniz, tem por objectivo fundamental reunir professores coordenadores do Programa Eco-Escolas e representantes de todos os estabelecimentos de ensino com projectos na área ambiental, possibilitando a partilha de objectivos comuns e troca de experiências, fornecer informação científica relativamente aos temas de trabalho do Programa Eco-Escolas e debater metodologias e estratégias de um projecto Eco-Escola.
Esta edição contará com a participação de vários prelectores de renome, entre os quais a Dra. Margarida Gomes, coordenadora nacional do programa, em representação da ABAE. Do programa provisório constam diversas intervenções e quatro workshops: “Projectos em Eco-Escolas”, “Agricultura Biológica – Hortas pedagógicas”, “Métodos Energéticos” e “Reciclar é Criar – Ambiente como forma de arte”.
De sublinhar que este ano a Região está novamente de parabéns já que o objectivo de alcançar meia centena de Eco-Escolas, definido o ano passado em Porto Moniz, foi amplamente superado: sessenta e três escolas reuniram os requisitos para a obtenção do galardão.
Pelo concelho da Calheta integram este lote as reincidentes EB 1/PE de Ladeira e Lamaceiros, EB 2,3 e Secundária da Calheta e, como não poderia deixar de ser, a nossa EB 1,2,3/PE Professor Francisco Barreto, que estará mais uma vez representada neste Encontro Regional de Eco-Escolas pelo professor Renato Azevedo, coordenador do programa.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

VOTE NAS NOVAS SETE MARAVILHAS


A primeira edição da campanha "Sete Novas Maravilhas do Mundo" foi um sucesso retumbante, para o qual contribuíram democraticamente mais de 100 milhões de votantes a nível global. Agora, a segunda campanha organizada pela entidade sem fins lucrativos New7Wonders Foundation para escolher as Sete Novas Maravilhas da Natureza apresenta um início promissor: cerca de 200 candidaturas foram apresentadas por cerca de meio milhão de pessoas nos primeiros meses da campanha. As nomeações podem ser enviadas para a campanha "Sete Novas Maravilhas da Natureza" até 31 de Dezembro de 2008. Para participar, verifique no mapa-mundo se a sua maravilha natural favorita foi sugerida. Deverá então depois entrar em contacto com as autoridades locais para garantir que estas constituem um Comité de Apoio Oficial à maravilha candidata.
A votação para os nomeados prosseguirá até 31 de Dezembro deste ano, ao que se seguirá a elaboração, por parte de um painel de peritos sob a liderança do Professor Federico Mayor, ex-director-geral da UNESCO, de uma lista de vinte e um candidatos a nível mundial de entre os mais votados da lista de nomeados. Os vinte e um finalistas serão depois apresentados ao voto popular, a partir dos quais serão eleitas as Sete Novas Maravilhas da Natureza.
E porque as “nossas” Selvagens são já uma das maravilhas que constam entre os nomeados…toca a votar! Vote aqui.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ECO-ESCOLA OUTRA VEZ!

Pela segunda vez consecutiva a nossa escola foi distinguida com a bandeira verde, galardão atribuído pela ABAE que premeia os estabelecimentos de ensino que no decurso do ano lectivo desenvolveram projectos de qualidade no âmbito da educação ambiental.
Ao sucesso alcançado é indissociável o grande envolvimento da comunidade escolar no projecto Eco-Escolas, desde alunos, funcionários, professores e órgãos de gestão de um estabelecimento de ensino que tem na educação ambiental um dos pontos fortes do seu projecto educativo. Câmara Municipal da Calheta e Junta de Freguesia da Fajã da Ovelha foram outros parceiros “de peso” na materialização do projecto.
A concretização de cerca de oitenta acções/actividades culminou com a atribuição do desejado galardão. Dessas, uma houve que, sem desprimor para as restantes, julgamos merecedora de especial destaque: a participação da nossa escola no Concurso Rock in Rio Escola Solar, concurso de âmbito nacional direccionado às escolas do ensino básico e secundário de todo o país. A “Construção e instalação de aquecedores solares utilizando embalagens descartáveis”, projecto com que a escola se apresentou a concurso, sagrou-se um dos vinte vencedores de entre cento e noventa e sete candidatos.
Outra acção/iniciativa merecedora de destaque foi a política de “tolerância zero” decretada aos gastos de papel. O recurso às plataformas Moodle, Gato e diversos blogues para divulgação de informação, a opção por arquivos digitais de documentação por parte dos diversos departamentos e grupos disciplinares, a utilização de fichas de trabalho em suporte digital ou de ficheiros autocorrectivos são acções reveladoras da crescente sensibilidade da comunidade educativa para esta problemática.
Independentemente dos progressos evidenciados entendemos porém que o projecto Eco-Escolas é e será sempre um projecto inacabado. Sendo um programa que se reveste de carácter eminentemente formativo, o seu desenvolvimento é gradual e continuado, numa perspectiva de contributo para a formação contínua e integral dos alunos e demais participantes no programa. Daí que, estamos cientes, este ano incumbe-nos fazer mais e melhor.
A todos os que de alguma forma contribuíram para a obtenção do nosso segundo galardão o nosso sincero obrigado.

BIODIVERSIDADE, UM ASSUNTO GLOBAL

Ainda que todas as questões ambientais estejam sinergeticamente interligadas, o tema biodiversidade é não raras vezes relegado para plano inferior quando se abordam as temáticas ambientais – o assunto “da moda” é mesmo alterações climáticas. Por reconhecermos o importante papel da biodiversidade na preservação do nosso planeta e, particularmente, da nossa espécie, decidimos dedicar este ano, no nosso plano Eco-Escolas, particular atenção ao tema da biodiversidade e sua conservação, quer animal quer vegetal.
Antes de mais é importante ter-se uma ideia do que é a biodiversidade, termo que começou a ser utilizado nos anos 80. Muitas definições existem para este conceito. Sensu lato, a biodiversidade ou diversidade da vida consiste na variação da vida a todos os níveis de organização biológica, desde genes, indivíduos, subespécies, espécies, comunidades biológicas e ecossistemas.
Muitos perguntar-se-ão: mas porque é importante a biodiversidade? Que mal vem ao mundo se desaparecer esta ou aquela espécie, muitas das quais até nos são (aparentemente) prejudiciais? A resposta é simples: porque cada espécie, cada organismo faz parte de um todo e é graças a esse todo – a biodiversidade – que a nossa espécie consegue sobreviver neste planeta há já quase 2 milhões de anos.
Desde os seus primórdios o Homem aprendeu a explorar os recursos biológicos tendo em vista a sua subsistência, designadamente na obtenção de alimento, abrigo e calor, materiais industriais, medicamentos, etc. Hoje, como resultado da economia global, 90% da alimentação da população mundial procede de apenas 15 espécies. Destas, o trigo, o milho e o arroz fornecem cerca de 2/3 do total. Imaginemos então o que seria da população mundial se uma qualquer doença dizimasse a uma escala global a produção destes cereais.
Mas a importância da biodiversidade não se cinge aos recursos biológicos por si só. Não menos importante é o papel da biodiversidade nos chamados serviços ecológicos, assegurando o controlo da erosão e retenção de sedimentos, formação de solos, assimilação de resíduos, regulação do clima, polinização, fonte de água e sua regulação, etc.
Porém, a biodiversidade atravessa hoje uma crise global, traduzida por indicadores claros:
  • Mais de 75% das espécies de mamíferos desapareceram nos últimos duzentos anos;
  • Cerca de 25% das espécies actuais encontram-se ameaçadas de extinção;
  • A taxa de extinção actual é muito superior à taxa de extinção histórica (100-1000 espécies / ano contra 0.1 espécies /ano).

Perante este cenário surge uma questão inevitável: estaremos a atravessar outra extinção em massa?


PS: Tema a desenvolver na palestra Biodiversidade e Conservação prevista para este ano lectivo.