domingo, 27 de janeiro de 2008

II HOJE (H) À BOLEIA COM MENOS “MULTAS”

Globalmente melhor do que na edição do ano passado. Foi desta forma que os responsáveis pela organização da actividade Hoje (h) à Boleia, iniciativa promovida pelo grupo disciplinar de Ciências com a colaboração dos alunos do Clube Eco, fizeram o rescaldo da “operação” mobilidade sustentável que decorreu esta sexta-feira no parque de estacionamento e troços viários anexos à Escola Professor Francisco M.S. Barreto.
Actuando em sistema de rotatividade de turnos, um reforçado contingente de alunos – dezasseis – assegurou a “mega-operação stop” montada desde as 08h00 até às 18h00, devidamente supervisionados por agentes da Polícia de Segurança Pública e um professor.
A partilha de boleias, prática também conhecida por carpooling, foi a solução de mobilidade adoptada nesta data pela grande maioria dos docentes e funcionários deste estabelecimento, sendo poucos os que se aventuraram a estacionar o veículo no parque da escola sem quaisquer passageiros extra. Os que o fizeram tiveram o cuidado de se jutificar aos Eco-agentes de serviço – salvo raríssimas excepções. Da “multa” é que não se livraram!
Fundamental na concretização desta iniciativa foi a colaboração do Comando da PSP da Calheta, materializada no pedagógico desempenho dos agentes Paulo Fernandes, Samuel Carvalho e Miguel Alves, inexcedíveis nas indicações e ensinamentos aos “colegas” mais novos. Aproveitando a onda de agradecimentos, agradecer ainda a (quase) todos os professores e funcionários que com o civismo e educação evidenciados contribuíram decisivamente para o sucesso desta actividade, dignificando mais uma vez a nossa escola. Por fim, agradecer ainda e principalmente aos Eco-agentes “de serviço” (os alunos) em especial aos do primeiro turno. Alguns houve que às 07h15 já se encontravam na escola, denotando um sentido de responsabilidade e senso de dever muitas vezes ausente em outros agentes da comunidade educativa com responsabilidades maiores.
De lamentar apenas a postura menos correcta evidenciada por certos automobilistas, felizmente poucos,
alguns inclusive reincidentes em comportamento incorrecto (buzinar, questionar a autoridade dos alunos, etc.) neste tipo de iniciativas - e ainda só vamos na 2.ª edição! - “esquecendo-se” de que não apenas aos alunos incumbem obrigações. A estes infractores - contabilizáveis por 1/5 dos dedos de uma mão -, fica aqui a "promessa" de que da próxima serão autuados "a sério" a ver se interiorizam o espírito desta actividade. Mas como uma erva não faz a floresta…

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

DAS ENTRANHAS DA TERRA ATÉ À FAJÃ

Das entranhas da Terra, assim se designa a feira de rochas e minerais, patente desde ontem na sala de sessões da Escola Professor Francisco M.S. Barreto.
Uma variada colecção de “exóticos” exemplares do património geológico do nosso planeta, inclusive alguns fósseis que marcaram a história da Terra, como as amonites e trilobites, fazem parte desta mostra promovida pelo grupo disciplinar de Ciências, com a colaboração dos alunos de 9.º ano.
O facto de ser proporcionado aos visitantes um contacto directo com alguns raros exemplares da geodiversidade do nosso planeta, inclusive a possibilidade de adquirirem algumas amostras, designadamente aplicadas em peças de bijutaria como colares ou anéis, constitui sem dúvida uma das virtudes desta exposição. De referir que parte do produto da venda destes artigos reverte para a viagem de finalistas dos alunos de 3.º Ciclo.
Uma feira a visitar, aberta à comunidade local das 09h00 às 22h00!

(H) À BOLEIA ANTES DO FIM-DE-SEMANA

Sexta-feira aproxima-se a passos largos. A expectativa adensa-se. Não por ser véspera de fim-de-semana ou dia 25 (ainda que também) mas fundamentalmente porque é já nesta sexta que decorrerá na nossa escola a actividade Hoje (h) à Boleia, na sua segunda edição.
Esta iniciativa constitui uma espécie de dia sem carros, cujo objectivo principal é alertar / sensibilizar para a problemática da utilização excessiva dos transportes – actualmente uma das principais fontes de poluição atmosférica – e a adopção de hábitos conducentes a uma mobilidade (mais) sustentável. Assim, o estacionamento no parque anexo à escola estará sexta-feira interdito a quaisquer veículos privados, salvo aqueles que se apresentem com a totalidade da sua lotação preenchida.
Sendo um dos objectivos desta acção encontrar soluções de mobilidade sustentável – pretendemos contribuir para a solução, não para o problema – já está afixado na sala dos professores um mapa de carpooling. Os interessados em ceder / receber boleia terão apenas de proceder à respectiva inscrição e acordar depois entre si locais e horários de paragem, aconselhando-se ainda a troca de contactos para fazer face a qualquer imponderável.
Os Eco-agentes (alunos que durante todo o dia zelarão pelo cumprimento da “lei”) já estão escalados, agrupados em quatro turnos com duração de aproximadamente três horas; os respectivos crachás impressos e plastificados à espera de serem ostentados ao peito dos briosos agentes, os livretes de “multas” aguardam os primeiros registos de ocorrências; enfim, parece estar tudo a postos.
Numa analogia com o automobilismo, pode-se dizer que nestes dias já se fazem sentir na escola o roncar dos motores para “a grande operação”…

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

SEMINÁRIO NACIONAL ECO-ESCOLAS MUITO PARTICIPADO

Decorreu esta semana no município da Maia, durante os dias 13, 14 e 15; o Seminário Nacional Eco-Escolas 2007/08.
Este encontro anual, destinado a professores, técnicos de municípios, ou outros profissionais ligados à Educação Ambiental, distinguiu-se dos anteriores pelo particular enfoque no tema do ano do programa Eco-Escolas, alterações climáticas.
O evento abriu no domingo com um périplo pelo município, que constou de um percurso urbano e visita à Quinta da Gruta, uma quinta pedagógica em versão maior e mais requintada da Quinta Pedagógica dos Prazeres mas que, em termos de biodiversidade, é importante dizê-lo (naturalmente sem querer ferir susceptibilidades), não chega nem “aos calcanhares” da nossa – mais uma vez os nossos parabéns à Paróquia dos Prazeres e dinamizadores daquele espaço, que com tão pouco conseguem fazer tanto.
Seis painéis de comunicações, oito ateliers – Energia Solar, Plantas Aromáticas, Ribeiras de Gaia, Compostagem, Biodiversidade, Educação Ambiental, Instrumentos Musicais e Práticas de Educação Ambiental – e quatro fóruns de discussão cujo objectivo consistia em que os diferentes grupos de trabalho delineassem um plano de acção face aos temas que lhes haviam sido atribuídos, completaram o programa do encontro anual Eco-Escolas 2007/2008.
Durante o Seminário foram também apresentadas algumas novidades relativamente ao programa Eco-escolas deste ano, nomeadamente no que concerne ao concurso Escola da Energia, bem como a divulgação de algumas das actividades previstas para o ano lectivo em curso.
Esta edição contou com uma participação recorde relativamente a organizações anteriores. A “delegação” madeirense, entre professores, técnicos de municípios e autarcas, rondou as três dezenas de representantes, tendo para tal muito contribuído a comitiva câmara-lobense, com vinte elementos. Porto Moniz, São Vicente, Funchal e Calheta foram os outros concelhos da Região que se fizeram representar. A Escola Professor Francisco Barreto marcou presença pela segunda vez neste seminário nacional, novamente na pessoa do professor Renato Azevedo, docente coordenador do programa Eco-Escolas da nossa escola. Uma referência para a presença do nosso bem conhecido colega, José Carlos Moura, agora coordenador do programa Eco-Escolas da Escola Básica e Secundária Professora D. Lucinda Andrade, em São Vicente.
Tendo por termo comparativo o I Encontro Regional Eco-Escolas da RAM que decorreu no Porto Moniz, de registar o facto de se verificar a participação de muitas “caras novas” neste seminário nacional, um facto curioso, sem dúvida.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

ALUNOS VISITAM MAIOR EXPOSIÇÃO DE INSECTOS VIVOS DO MUNDO

Foi esta quarta-feira que os alunos dos oitavo e nono anos da nossa escola tiveram oportunidade de ver “ao vivo” – literalmente – aquela que é considerada a maior colecção de insectos vivos de todo o mundo. A grande maioria das espécies apresentadas (cerca de uma centena) são efectivamente insectos, mas a exposição inclui também outros exemplares vivos de artrópodes, tais como aranhas, todos animais raros, de cores vivas e de diferentes formas.
Conhecida como “Mundo das Metamorfoses”, esta é considerada a maior colecção privada actual de animais exóticos a nível mundial, contando com os principais mestres na “arte” do mimetismo e camuflagem do mundo animal, como os bichos-folha ou os bichos-pau.
Após terem sido realizadas exposições em vários países Europeus e da América do Sul, esta mostra de insectos vivos percorreu nos últimos meses vários pontos de Portugal Continental tendo chegado à Região no passado dia 28 de Novembro, data a partir da qual esteve patente ao público, até hoje, no antigo edifício da Universidade da Madeira.
Os artrópodes, devidamente acondicionados em caixas de vidro adequadas a cada espécie, tiveram o mérito de conseguir dos visitantes aquilo que os respectivos professores por tanto se esforçam diariamente: capturar a sua atenção, destacando-se neste particular uma espécie de aranha conhecida como “comedora de pássaros", oriunda do interior da floresta Amazónica (na foto em cima) ou os diversos espécimes de bichos-folha. Mas a “estrela da companhia” foi sem dúvida a Blepharopsis mendica, – vá-se lá saber porquê! – espécie originária de Israel e áreas circundantes, aqui em cativante pose para a fotografia.
Ao visitar a exposição os nossos alunos acabaram por contribuir também para uma causa social, já que parte do custo dos ingressos reverte para a
Fundação do Gil – Madeira, fundação que desenvolve a sua actividade em prol do bem-estar, valorização pessoal e integração social de crianças necessitadas.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

BIOMASSA SERÁ ALTERNATIVA NA REGIÃO


Decorreu hoje na nossa escola mais uma acção subordinada à temática das energias renováveis. Depois de uma primeira abordagem ao tema, no mês passado, através de uma palestra ministrada por técnicos da AREAM (Agência Regional de Energia e Ambiente da RAM), o tema das energias alternativas foi novamente trazido a discussão, desta feita com enfoque na biomassa, uma fonte energética ainda pouco difundida na Região.
Os Engenheiros Miguel Domingues e Duarte Barreto, da Direcção de Serviços de Informação e Planeamento Florestal da Direcção Regional de Florestas, foram os prelectores convidados para esta acção.
Os alunos que constituíram a plateia, maioritariamente de 8.º e 9.º anos, ficaram a saber, "em primeira-mão", que a exploração desta fonte energética promete ser uma realidade também na Região, prevista que está a construção, a curto/médio prazo, de uma central de biomassa para rentabilização energética de restos florestais, desperdícios da actividade agrícola, limpeza de plantas infestantes, entre outros.
Estando a Francisco Barreto inserida num meio eminentemente rural, onde uma fatia significativa da população tem como actividade principal a agricultura, naturalmente acolhemos com satisfação a "boa-nova" já esta área do concelho é alvo de queimadas frequentes que, não raras vezes, por não serem devidamente controladas, evoluem para fogos florestais. Esta solução preconizada vem assim pôr cobro ao desperdício destes preciosos recursos vegetais, possibilitando aos proprietários de terrenos agrícolas ou florestais retirarem alguns dividendos financeiros (também) da venda desta biomassa.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

EXPERIÊNCIAS TÓXICAS NOS MARES DA MADEIRA?

A Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira desconhecia a polémica em torno do navio Weatherbird II, da companhia norte-americana Planktos, Inc. Este navio aportou na Madeira depois de o Governo das Canárias ter desautorizado as experiências científicas que, em parceria com a Universidade de Las Palmas, levaria a cabo em águas territoriais. O capitão do Porto do Funchal e da Polícia Marítima, Coelho Cândido, diz que o Weatherbird II chegou à Madeira no dia 14 de Dezembro e só a abandonará no dia 31 deste mês, justificando a permanência de um mês e meio na baía do Funchal com a necessidade de manutenção do navio e de descanso da tripulação, não tendo o navio apresentado qualquer pedido de autorização para investigações. Por enquanto, não se sabe se a Marinha Portuguesa acompanhará a saída do navio até ao limite das 200 milhas de zona económica exclusiva. O Governo das Canárias proibiu as investigações do navio por considerar que a "fertilização do oceano com ferro", com vista à redução de CO2, contém riscos tóxicos. O Convénio de Londres para a Contaminação Marítima e o Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas da ONU proíbem práticas deste tipo.A Agência Canária de Desenvolvimento Sustentável e Mudança Climática solicitou ao Governo de Madrid que tomasse medidas urgentes para evitar a experiência dentro da Zona Económica Exclusiva do arquipélago. Organizações ambientalistas, como a Greenpeace, apoiaram a decisão das Canárias. Sabe-se que um dos objectivos de Russ George, presidente da Planktos, é largar dezenas de toneladas de ferro em águas internacionais, entre as Canárias e a costa de África, no Atlântico Sul. No ano passado, o Equador impediu a Planktos de, em águas internacionais e a 350 milhas das ilhas Galápagos, fertilizar 10 mil quilómetros quadrados com 100 toneladas de nano, partículas de ferro, para promover o crescimento de fitoplâncton e a absorção de carbono. Os cientistas já expressaram preocupação em relação ao efeito destas experiências no meio marinho, como a mutação no DNA de várias espécies e o desenvolvimento de microalgas com efeitos tóxicos.

HUUMM... LAVAR O CARRO "A SECO"?!

Green Earth Waterless Car Wash é como se chama a mais recente criação da «Lucky Earth Products», uma empresa norte-americana com preocupações ambientais sedeada em Los Angeles. Este verdadeiro "milagre", produzido com base em simples ingredientes como extracto de coco, silicone, água e sais, permite a lavagem de carros sem o uso de água!
As instruções de utilização são simples: basta borrifar o produto na superfície do carro e esperar secar. Depois, bem, depois é só passar um pano para retirar o Green Earth e a sujidade entranhada que, através de princípios electrostáticos, é atraída pelo líquido.
Um litro de Green Earth Waterless Car Wash custa cerca de 20 dólares (aproximadamente 15 euros) e é suficiente para cerca de uma dezena de lavagens. Se considerarmos que uma lavagem "profissional" consome entre 100 a 180 litros de água, estimando-se que numa lavagem "caseira" o consumo possa atingir quase o dobro, um frasquinho deste preparado permite a poupança de mais de 1000 litros de água!
Além da poupança de água esta pequena maravilha apresenta ainda como argumento a favor da sua utilização a diminuição do uso de produtos químicos, abundantes nos detergentes industriais.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

VOTOS PARA 2008...

Com a devida referência ao Professor João Geraldes:

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

ECO-ESCOLAS IMPORTANTE NA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO AMBIENTAL DOS JOVENS

Naquele que constituiu indubitavelmente o mais participado estudo de opinião alguma vez publicado aqui neste espaço – na verdade foi mesmo o primeiro – terminou ontem a sondagem através da qual inquiríamos a opinião dos frequentadores do nosso blog acerca do Programa Eco-escolas.
Das quatro hipóteses de resposta disponibilizadas aos participantes (votaram quarenta e sete visitantes) a opção mais votada acabou por ser «Acho que o Eco-escolas é importante na educação e formação ambiental dos jovens», recolhendo o voto de 80% dos participantes. 12% dos votantes manifestaram sinceridade suficiente para responderem ser “a primeira vez que ouviam falar no programa”, ao passo que 4% confessaram não ter opinião formada sobre o Eco-Escolas, havendo ainda quem dissesse mesmo, felizmente poucos (2%), que considera o programa Eco-Escolas “uma completa perda de tempo.” Como quem diz o que pensa não merece castigo…