sábado, 29 de dezembro de 2007

HOJE (H) À BOLEIA ESTÁ QUASE...

Decorrerá no dia 25 de Janeiro próximo, sexta-feira, a II edição da actividade “Hoje (h) à Boleia”, uma espécie de dia sem carros.
O objectivo desta iniciativa consiste, genericamente, em alertar / sensibilizar para a problemática decorrente do uso excessivo dos transportes e da necessidade de adopção de hábitos conducentes a uma mobilidade sustentável. Assim, porque um dia não são dias, desde a manhã do dia 25 e até ao fim daquele dia está COMPLETAMENTE interdito o estacionamento a quaisquer veículos privados no estacionamento anexo à escola, salvo aqueles que se apresentem com a totalidade da sua lotação preenchida.
Mais, contrariamente ao ano transacto este ano serão montadas barreiras à entrada dos ramais de acesso à escola – naturalmente que com a devida autorização das entidades competentes – pelo que, desta vez, não vale a pena tentar “furar” o sistema dado que a intransigência será total e absoluta.
A fiscalização será realizada por alunos, devidamente identificados, auxiliados por agentes da Polícia de Segurança Pública.

Colabore!

domingo, 23 de dezembro de 2007

AFINAL NEM TUDO O QUE (NÃO) LUZ É OURO!

Luís Humberto Teixeira, administrador do site Mudar o Mundo deixou aqui ontem um comentário ao post «Ainda no "velho" Google?!» que teve a virtude de, no mínimo, deixar-me a matutar relativamente ao assunto.
Não é que afinal o tão propalado Google-Zero, amplamente publicitado em diversos (e importantes) órgãos de comunicação social nacional, poderá afinal apresentar efeitos "colaterais" relativamente ao Ambiente?!
Com a devida autorização publico a “argumentação” deixada por Luís Humberto Teixeira no seu site:
«É preciso dar os parabéns aos responsáveis pelo Google-Zero. A campanha de marketing viral foi bem feita, pois recebi vários e-mails a aconselhar-me a mudança para este motor de busca português, clone do Google, preto e com pretensões ecológicas.
Registado a 8 de Dezembro de 2007, uma semana depois o Google-Zero teve direito a um
artigo no Público e voltou a ser referido a 20 de Dezembro no Diário Digital, órgão que destacava as 60 mil visitas obtidas pelo motor de pesquisa na primeira semana, o que supostamente equivalia a uma poupança de 120.000 watts-hora.
Ora, como é que os responsáveis pelo Google-Zero chegam a este valor?
No site surgem números impressionantes sobre
o cálculo de redução de emissões de CO2, mas não há uma explicação concreta que ajude a perceber como se chega a tais valores.
A desconfiança adensa-se quando se lê a notícia do Público e se percebe que esta questão não é propriamente nova e até já mereceu a atenção do jornalista de tecnologia australiano Darren Yates, que a propósito do
Blackle (um parente do Google-Zero já referido no Mudar o Mundo) fez testes a 27 monitores diferentes e concluiu que só existe uma efectiva poupança energética nos CRT.
Os
testes efectuados por Darren Yates indicam ainda que utilizar um motor de busca com fundo escuro não faz grande diferença para quem usa monitores LCD – aliás, em muitos casos chega a ser contraproducente, pois os consumos são ligeiramente mais elevados com fundos negros!
Como tal, ele sugere a
quem estiver mesmo interessado em poupar energia que: desligue o PC quando não o vai usar, baixe o brilho do ecrã, desligue o modem ADSL durante a noite, desligue tudo na tomada e utilize as opções de gestão de energia do computador (...)»

Luís Humberto Teixeira in Mudar o Mundo

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

JÁ CHEGÁMOS À ROMÉNIA!

A Internet tem destas coisas! Não é que fomos ontem contactados, através deste blog, por uma docente de uma escola romena – Colegiul Pedagogic Gheorghe Lazăr, em Cluj – no sentido de encetarmos um intercâmbio com aqueles no âmbito do Programa Eco-Escolas?! Sabíamos que o Eco-Escolas estava (está) difundido por todo o Mundo, abarcando mais de 40 países mas… daí a chegarem até nós…
É claro que vamos agarrar esta oportunidade com “unhas e dentes” já que, temos de reconhecer, situações como esta não acontecem todos os dias. Acreditamos que será sem dúvida frutuosa a partilha de experiências com uma escola de um país com uma realidade diferente a todos os níveis do nosso, como é o caso da Roménia.
Deixamos então aqui umas fotos, gentilmente cedidas pelas professoras Dana Solovastru e Roxana Marfievici, de alguns trabalhos alusivos à quadra natalícia realizados por alunos daquele estabelecimento.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

AINDA NO "VELHO" GOOGLE?!

O Google-Zero é um motor de pesquisa ecológico em português que ajuda a poupar a energia. Usando a tecnologia de pesquisa de GoogleTM (embora sem nenhuma associação directa com a marca), os resultados são apresentados com a mesma eficácia e rapidez com a que a marca norte-americana é reconhecida em todas partes do Mundo. O conceito do Google-Zero baseia-se na poupança de energia mediante a apresentação de resultados num fundo escuro e com letras não totalmente brancas, para que os monitores dos computadores, telemóveis e outros artefactos de navegação online poupem o máximo possível de energia, tendo uma maior autonomia e, é claro, ajudando o meio-ambiente. Ajude-nos a preservar o meio-ambiente. Faça do Google-Zero a sua página de inicio e junte-se aos milhões de utilizadores que em todo o mundo estão a colaborar para uma maior poupança de energia informática. Por um mundo com ZERO emissões de CO2!
Ajudem a divulgar!! Experimentem e reenviem aos vossos amigos vamos poupar 195.000.000 Kg de CO2!
Estimamos que a redução em emissões de CO2 possa ser próximo das 1.950 toneladas de CO2 por ano. Senão vejamos: o Google é visto por 2.5 milhoes de utilizadores todas as semanas só em Portugal. O fundo negro pode reduzir o consumo energético até 7 W por dia por utilizador. Se todos os utilizadores converterem para o Google-Zero a poupança energética será de 30 W x 2.500.000 Utilizadores / Semana x 52 Semanas = 3.900.000 kWh, ou seja, cerca de 1.950.000 kgs de CO2. Em termos monetários a poupança será equivalente a 390.000 EUR!

sábado, 15 de dezembro de 2007

ÁRVORES DE NATAL ECOLÓGICAS

Porque a época natalícia é propícia ao consumismo, por vezes exagerado, os alunos da nossa escola deixam aqui o exemplo de como se pode nesta quadra festiva, com alguma dose de imaginação, poupar em dois “campos” distintos: o financeiro e o ambiental. Fazendo jus à reutilização e reciclagem, dois dos princípios base da conhecida regra dos três Rs, os alunos do 1.º Ciclo e do Clube Eco lançaram-se à construção de árvores de Natal ecológicas.
A árvore elaborada pelos mais pequenos, exposta no átrio principal da escola (junto ao presépio), foi produzida utilizando unicamente cartão, garrafas de plástico, CDs inutilizados, papel, sacas em plástico, cana vieira, panos velhos e… voilá: o produto final é uma original e muito ecológica árvore de Natal, como a imagem bem documenta. Além de ecológico, este ornamento natalício apresenta ainda a particularidade de revelar aos mais perspicazes uma mensagem que, julgamos, é importante reter, veiculada pelas verdes “mãozadas” dos seus autores. Aquelas “assinaturas” constituem assim muito mais do que um mero efeito decorativo: ostentam o simbolismo de darmos mãos ao Ambiente, Ambiente que se quer verde (daí a cor utilizada) e livre de poluição. Sem dúvida muito bem conseguido!
Também os alunos do Clube Eco não quiseram ficar atrás e, reutilizando embalagens de iogurte, papel de jornal, restos de tubagem eléctrica, papel reciclado (produzido pelos próprios) e alguma tinta, conseguiram o produto retratado na imagem. De realçar que a estrela foi feita com papel reciclado e que as bolas mais não são do que papel de jornal amassado envolto em fita-cola. O “milagre” da tinta fez o resto.

Esta segunda árvore pode ser vista in loco ao fim do corredor de acesso aos laboratórios de Ciências Naturais e Físico-químicas.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O NOSSO ECO-ESCOLAS NA EDUCARE

Há já 10 anos que o Programa Eco-Escolas encoraja e distingue as escolas com comportamentos sustentáveis no seu quotidiano. Este ano foram galardoadas 455 escolas.
Pode ser implementado em qualquer grau de ensino mas destina-se, preferencialmente, às escolas do Ensino Básico. O Programa Eco-Escolas, sob a responsabilidade da Fundação para a Educação Ambiental, pretende encorajar acções, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pelas escolas na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade. Água, resíduos, energia, biodiversidade, agricultura biológica, espaços exteriores, ruído e transportes são os temas abordados. O objectivo é estimular o hábito de participação e a adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário.
(...) Outra das escolas galardoadas foi a Escola Professor Francisco M. S. Barreto, da Madeira. Com apenas três anos de existência, esta foi a primeira vez que se candidatou e foi com "enorme satisfação" e "orgulho" que recebeu a bandeira verde. Para Renato Azevedo, professor coordenador do Programa Eco-Escolas do estabelecimento, o galardão é o reconhecimento do trabalho realizado por toda a comunidade escolar na vertente da educação e sensibilização ambiental ao longo do último ano lectivo. Mas ainda existe muito por fazer. "Quem anda nestas batalhas ecológicas sabe que nunca obterá vitórias, apenas pequenas conquistas. A bandeira constitui assim uma espécie de lembrete das responsabilidades acrescidas que agora nos incumbem", sublinha. No último ano lectivo foram quase meia centena as iniciativas promovidas pela escola no âmbito do programa Eco-Escolas. A participação no concurso Latitude 60, promovido pelo Centro de Ciência Viva, com o filme Ouro Sub Azul, deu-lhes o primeiro lugar a nível nacional na categoria audiovisual, entre várias centenas de escolas candidatas. Outro dos projectos implementados foi a construção de um Centro de Tratamento de Resíduos Orgânicos, constituído por dois tanques de minhocultura e um depósito de compostagem, que permite apresentar actualmente uma taxa de redução de lixo orgânico, designadamente papel e restos de comida, na ordem dos 40%. A instalação de miniecopontos em todas as salas de aula e espaços interiores, campanhas de sensibilização para a poupança de água e energia, a organização do dia Hoje (h) à Boleia, no âmbito da mobilidade sustentável, ou a organização do concurso Pilha de pilhas, que entre a comunidade escolar lhes permitiu recolher 94,52 kg destes resíduos, foram outros dos projectos desenvolvidos. E porque nunca é de mais espalhar a mensagem, têm também um blogue (ecobarreto.blogspot.com) onde divulgam as actividades realizadas. Para este ano as actividades vão continuar e um dos projectos é uma novidade: a construção e instalação de dez aquecedores solares utilizando embalagens descartáveis (...)
Joana Silva Santos, in Educare

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

PALESTRA SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS SERVE DE MOTE À APRESENTAÇÃO DE PROJECTO

Realizou-se ontem na nossa escola uma acção de sensibilização subordinada ao tema Energias Renováveis. A palestra, ministrada pelos Engenheiros Filipe Oliveira e Gorete Soares da AREAM (Agência Regional de Energia e Ambiente da RAM), teve por principal objectivo sensibilizar a comunidade escolar para a necessidade urgente da adopção de alternativas energéticas aos combustíveis fósseis e da utilização racional de energia.
Com uma plateia composta por cerca de meia centena de participantes, entre os quais, em representação da Câmara Municipal da Calheta, o Vereador da Educação e a Técnica do Ambiente da autarquia, alunos e docentes, esta iniciativa serviu igualmente de mote à apresentação do projecto com que a Francisco Barreto apresentar-se-á ao Concurso Rock in Rio Escola Solar.
Assim, foi ontem anunciado que o projecto a concurso consiste na construção e instalação de aquecedores solares utilizando embalagens descartáveis, designadamente embalagens PET, caixas tetra pak, sacos plásticos, etc. Um projecto simples e com custos reduzidos, que permitirá economizar energia – com os benefícios económicos e ambientais daí decorrentes – possibilitando ainda uma “reciclagem” directa daqueles resíduos, sem qualquer processo industrial intermédio. Os responsáveis pelo projecto pretendem, de igual forma, que a implementação do mesmo sirva de instrumento de consciencialização da comunidade para o facto de que todas essas embalagens podem ter aplicação útil pós-consumo e de que, afinal, nem todos os resíduos produzidos no nosso dia-a-dia devem ter por destino final o lixo.
Foi então apresentado o protótipo já fabricado por um grupo de professores e alunos – montado provisoriamente no jardim da escola – e algumas das conclusões obtidas dos testes entretanto realizados, designadamente no que concerne à eficiência energética do mesmo. Em Janeiro deverão ser confeccionados mais dez exemplares, destinados à instalação em algumas habitações da freguesia e um outro num dos quatro Centros Sociais do Concelho.
Por se reconhecer tratar-se de um projecto ambicioso a sua implementação depende do envolvimento de toda a comunidade escolar realçando-se desde logo o grande interesse e disponibilidade evidenciados por (quase) todos os docentes e alunos na concretização do projecto.